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Sexta, 20 Novembro 2009 21:01

Reunião PSDB em Brasília

estado de minas 20 novembro Estado de Minas 20 de novembro
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Terça, 09 Junho 2009 20:01

Aécio na roda

Correio Braziliense - Política Créditos: Denise Rothenburg com Guilherme Queiroz O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, aproveitou a sua visita de trabalho a Brasília para dar uma circulada pelo Congresso Nacional. O presidente do PSDB mineiro, deputado Paulo Abi-Ackel, aproveitou para lançar o slogan da pré-campanha do governador nas prévias: “Aécio: quem conhece vota”. O slogan tomou por base a pesquisa Vox Populi que mostrou que 44% daqueles que conhecem o governador mineiro votam nele sem pestanejar — o melhor resultado entre todos os pré-candidatos a presidente.
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Confiantes de que o governador Aécio Neves não conseguirá se viabilizar como candidato ? Presidência pelo PSDB, petistas incumbidos de capitanear em Minas Gerais a campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, já definem estratégias para aproveitar o eventual vácuo deixado pelo tucano no segundo maior colégio eleitoral do País. Uma das estratégias é ``popularizar`` o fato de Dilma ter nascido no Estado e aproveitar o suposto clamor pela volta de um mineiro ao Planalto. A petista fez carreira política no Rio Grande do Sul, mas é de Belo Horizonte. Desde que assumiu o Palácio da Liberdade, em janeiro de 2003, Aécio insistiu na retórica pelo fim da hegemonia de políticos oriundos de São Paulo na Presidência. Com índices altíssimos de popularidade, o governador não perde a oportunidade de citar ex-presidente Juscelino Kubitschek e o próprio avô, Tancredo Neves, como forma de disseminar a ideia da importância de Minas para a desconcentração do poder político. O presidente do PT no Estado, deputado Reginaldo Lopes, acredita que o ``marketing`` de Aécio pode funcionar em favor de Dilma. ``Evidentemente nós vamos popularizar essa questão de que ela é mineira.`` A ministra passou a infância e adolescência em Belo Horizonte. Aos 20 anos, estudante de economia, entrou para a Política Operária (Polop), organização de extrema esquerda que deu origem a vários grupos clandestinos de oposição ao regime militar. Teve de se refugiar no Rio de janeiro, onde ingressou na organização marxista-leninista Comando de Libertação Nacional (Colina). Ficou presa em São Paulo entre 1970 e 1973. Libertada, mudou-se para Rio Grande do Sul, onde exerceu cargos em administrações do PDT. Não voltou a morar na terra natal. PIMENTEL Aliado de Aécio nas últimas eleições, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel foi o primeiro a externar a crença de que Serra será o candidato tucano. Ex-companheiro da ministra na guerrilha urbana contra o regime militar, o petista será o principal coordenador de sua campanha em Minas. A estratégia petista já vem sendo difundida também por potenciais aliados do partido em 2010. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, e o PMDB mineiro, por exemplo, assediam Aécio Neves, de olho na conquista do Palácio da Liberdade. Para o presidente do PSDB em Minas, deputado Paulo Abi-Ackel, a estratégia petista está distante da realidade. ``Quero acreditar que o mineiro hoje, ao imaginar um candidato ? Presidência, não cogita outra hipótese a não ser a candidatura de Aécio``, afirmou. O Estado de São Paulo - Nacional Créditos: Eduardo Kattah, BELO HORIZONTE
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Terça, 14 Abril 2009 19:54

Minas quer prévias mais abrangentes

2010. Executiva estadual do PSDB se reuniu ontem para discutir modelo que será encaminhado ? nacional Quanto mais militantes participando das prévias, melhor. Essa é a posição da executiva estadual do PSDB em Minas Gerais, que esteve reunida ontem para avaliar o modelo do processo de escolha do candidato tucano ? Presidência da República em 2010. Os integrantes da direção mineira avaliaram que quanto mais ampla a participação de filiados, dentro do que foi estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), maiores são as chances de vitória do governador Aécio Neves sobre o governador de São Paulo, José Serra. ``Para nós, seguidores do governador Aécio, quanto maior o colégio eleitoral envolvido, melhor. Gostaríamos de ver todos os filiados do partido participando deste momento de revitalização do PSDB``, disse o presidente estadual da legenda, o deputado federal Paulo Abi-Ackel. O posicionamento foi solicitado pela executiva nacional do PSDB a todos os diretórios estaduais do país. O objetivo é ouvir o que cada região considera melhor para a escolha dos candidatos, em uma espécie de ``prévia das prévias``. Pesquisas. A preferência por um processo amplo é apoiada nos números de recentes pesquisas de intenção de voto que apontam que Aécio tem a menor rejeição do que Serra, a ministra Dilma Rousseff e o deputado Ciro Gomes. Por isso, os apoiadores do governador mineiro consideram que há um espaço maior para o crescimento de Aécio, tanto dentro do PSDB quanto em uma possível candidatura. O PSDB de Minas quer que só seja permitida a participação de pessoas que se filiaram ? legenda até o dia 31 de dezembro do ano passado. A expectativa é de os Estados enviem a posição até o fim deste mês para que o modelo de prévias seja definido pela direção nacional até o início do mês de maio. TSE faz reunião para explicar prestação de contas Brasília. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reúne com os partidos políticos depois de amanhã para esclarecer dúvidas sobre as inovações na apresentação da prestação de contas dos diretórios nacionais das siglas. De acordo com o TSE, todos os 27 partidos registrados foram convidados. A Lei dos Partidos Políticos determina que as legendas encaminhem o balanço contábil até 30 de abril. Após a operação Castelo de Areia, que levantou suspeitas sobre doações eleitorais feitas pela construtora Camargo Corrêa, o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, pretende realizar uma auditoria para verificar diferenças nas contas dos maiores doadores nas últimas eleições. A análise deve abranger todas as grandes empresas que fizeram doações. O Tempo - Política
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Quinta, 23 Abril 2009 19:51

Senado fica em segundo plano

O Senado é uma das alternativas políticas para Aécio nas próximas eleições, mas tucanos mineiros apostam na candidatura a presidente Ao anunciar na terça-feira, em Ouro Preto, sua despedida das solenidades e honrarias dedicadas ao inconfidente Tiradentes no 21 de Abril, o governador Aécio Neves (PSDB) tornou explícito que após cumprir sete anos de mandato se desincompatibilizará para se candidatar a um novo cargo político. O anúncio da futura renúncia do governador pressupõe também que a cadeira de titular do Palácio da Liberdade estará, dentro de um ano, sendo ocupada pelo professor Antônio Augusto Anastasia, seu substituto imediato. As alternativas eleitorais de Aécio incluem a candidatura ? Presidência da República ou a uma das 81 cadeiras do Senado, para o qual é considerado “eleito” pelos analistas de pesquisas de opinião, por registrar mais de 80% de apoio entre os eleitores do estado. Mas, mesmo com a paralisia provocada pela crise dos bilhetes aéreos na atividade política, as apostas do tucanato mineiro estão feitas. “O governador Aécio Neves estará em campanha eleitoral no próximo 21 de abril”, acredita o secretário-geral do partido, deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG). “E pela disposição e motivação do governador, em campanha ? Presidência”, acredita Castro, empenhado na realização das eleições prévias que poderão viabilizar a candidatura do mineiro, na disputa que trava com o outro pré-candidato da legenda, o governador paulista José Serra. Castro fez a declaração pouco antes de entrar em uma reunião, em Brasília, com os colegas da Comissão de Prévias – o presidente tucano, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), o deputado e presidente da Fundação Teotônio Vilela, Luiz Paulo Velozo Lucas (PSDB-ES), e Eduardo Jorge Caldas – ex-ministro da secretaria-geral da presidência no governo Fernando Henrique Cardoso, que integra a executiva tucana. Eles estão em processo de depuração das propostas encaminhadas pelos diretórios tucanos do país todo. “Estamos reunindo alguns modelos de prévias, mas dentro de 15 dias a Executiva Nacional deverá anunciar uma decisão”, afirmou Castro. Castro só lamenta a “esfriada” que o escândalo das passagens aéreas provocou na atividade parlamentar e no andamento do processo para a escolha do candidato do partido ? campanha presidencial. “Só se fala em política com sentimento negativo – e ninguém está imune a isso”, lamentou o parlamentar, para justificar um certo descompassado no ritmo das atividades partidárias. “A repercussão do nome da candidatura Aécio Neves continua crescendo em Minas e em todo o Brasil – ele vai provar que é o melhor candidato”, contextualiza o presidente do PSDB mineiro, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). “Em um ano, ele (Aécio) vai estar numa grande pregação nacional, unificando forças, para devolver a Minas a cadeira da Presidência da república”, disse taxativo o deputado Narcio Rodrigues (PSDB-MG), convencido de que as prévias vão ungir o governador mineiro ? condição de adversário da ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil) na corrida sucessória de 2010, contra todo o favoritismo de Serra. Para Rodrigues, “um governo impecável” desde 2003, credencia Aécio a vencer as prévias. Críticas O recente acesso de sentimentalismo em relação ? origem mineira da ministra Dilma Rousseff, que emergiu da última visita que ela fez a Belo Horizonte, mereceu críticas do deputado Abi-Ackel. “É natural que ela recorra a essa referência (de cidadã mineira) – afinal a família é importante numa campanha eleitoral”, observou o parlamentar. “Mas isso é uma tentativa de resgatar, de somar ao seu portifólio, algo que não deu valor ao longo da sua vida. O foco é a conquista do eleitorado”, observou o deputado, desconfiado. “Não acredito que isso some alguma coisa ? sua campanha, pois ela poderia ter feito mais por Minas nesses anos todos que exerceu tanto poder no governo federal”, alfinetou. Para ele, se realmente fosse mineira, Dilma teria exercido um esforço maior para recuperar a malha viária do estado, entre outras carências urgentes. Correio Braziliense - Política Créditos: Márcio de Morais
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Domingo, 03 Mai 2009 19:50

Aécio define após acerto com Serra

Já o governador Aécio Neves não sairá do PSDB se for disputar o Senado. Seu plano A é a Presidência da República, numa batalha interna pela legenda com José Serra, governador de São Paulo. O cientista político da Universidade de Brasília (UnB), Ricardo Caldas, acredita que Aécio não aspire disputar o Senado, mas vê a tese como uma alternativa tanto para o mineiro quanto para José Serra. “Não é uma situação ideal para nenhum dos dois. Do ponto de vista partidário, para se chegar ao poder o ideal é que os dois disputem juntos. Talvez a hipótese do Senado seja um balão de ensaio”, avaliou, ao prever uma chapa pura Aécio-Serra, ou vice-versa, como a melhor para unir o PSDB. Aécio, publicamente, descarta tanto a chapa pura com Serra quanto a candidatura ao Senado. “Na vida não trabalho com plano B, só A”. No momento, o nome tucano para a disputa ao Senado é de Eduardo Azeredo, que obteve 4,1 milhões de votos em 2002, depois de governar Minas entre 1994 e 1998. “Meu propósito é esse, me candidatar novamente a senador. Não acredito que haja qualquer problema porque existem duas vagas”, afirmou Azeredo. Ele fez questão de frisar que o propósito de sua legenda em Minas é viabilizar a candidatura de Aécio ? Presidência. O Senado, garantiu Azeredo, não estaria nos planos de Aécio. “O partido vai trabalhar no sentido de reconduzir o Azeredo ao Senado”, reforçou o presidente estadual do PSDB, deputado federal Paulo Abi-Ackel. Hoje em dia - Política Créditos: Denise Motta
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As pessoas que desejarem se candidatar aos cargos de prefeito ou vereador nas próximas eleições poderão ter de fazer um curso de capacitação técnica, por meio dos estados, se a Proposta de Emenda ? Constituição (PEC) 337/09, do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), for aprovada pela Câmara dos Deputados. O objetivo é condicionar o registro da candidatura ? apresentação de certificado fornecido pela escola de formação, com duração mínima de 200 horas/aula. Grande parte dos prefeitos do Vale do Rio Doce iniciaram seu primeiro mandato neste ano, e estão encontrando dificuldades. Para o prefeito da vizinha Frei Inocêncio (a 45 quilômetros de Valadares), Carlos Vinicio de Carvalho (PR), a realização do curso de formação seria ideal para que os chefes do Executivo não tenham problemas na hora de exercer o cargo. ``Todas as pessoas que pretendem se candidatar a qualquer cargo público devem estar preparadas para saber resolver problemas e enfrentar as dificuldades encontradas no dia-a-dia. O curso de capacitação para vereadores e prefeitos contribuirá para uma boa formação moral, intelectual e até para adquirir conhecimentos gerais para exercer o mandato``, disse. Carvalho ainda ressalta que essa formação deixará os candidatos mais aptos a comandarem um município pela primeira vez. ``Defendo que a maioria dos prefeitos de primeira viagem passam por várias dificuldades. E para vencer essa etapa e obter respostas positivas para a população é necessário ter conhecimentos gerais na área técnica de uma gestão.`` Já o prefeito de São José do Divino, Geraldo Guedes Rodrigues (PT), eleito também pela primeira vez no ano passado, admite que nestes últimos quatro meses os setores contábil e jurídico da prefeitura vêm dando ``dor de cabeça``. ``O treinamento para ingressar no cargo de prefeito é fundamental. Muitos pensam que ser prefeito é fácil, mas estão enganados. Para trabalhar os problemas encontrados na administração, um estudo sobre conhecimentos técnicos deveria ser obrigatório.`` Em Valadares, dos 14 vereadores eleitos no ano passado, seis exercem pela primeira vez o cargo. Estes últimos foram procurados pelo DIÁRIO DO RIO DOCE, mas apenas dois foram encontrados para opinar sobre o assunto. Lierte Júnior (PMN) defende a criação do curso de capacitação. Para ele, a formação técnica é importante para o bom desempenho do mandato. A responsabilidade do parlamentar ou de qualquer gestor público, seja no Executivo ou no Legislativo, é muito grande. Quando a pessoa chega despreparada, acaba cometendo injustiças com relação ? gestão pública.`` O vereador Euclydes Pettersen (PTB) disse que também tem encontrado dificuldades nestes primeiros meses de mandato. ``Com a prática, todos os dias vamos aprendendo. Fazer um requerimento, um projeto de lei, redigir um ofício ainda é novidade. Por isso, acho que se existisse esse curso antes de nos candidatarmos a vereador muitos entrariam sabendo como lidar com o cargo.`` Segundo a Câmara dos Deputados, a admissibilidade da PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, será analisada por uma comissão especial e votada em dois turnos pelo Plenário. Dos 13 municípios que compõem a Associação da Microrregião do Vale do Rio Doce (Ardoce), seis prefeitos estão no cargo pela primeira vez. O número é o mesmo na Associação da Microrregião do Leste de Minas (Assoleste). Especialista em direito público aprova o curso ``Noção das regras básicas que norteiam a administração pública é o mínimo que um parlamentar municipal deve ter antes de ingressar na vida política``, diz o especialista em direito público Mílton Mendes. Ele destacou que a qualificação dos políticos é função que compete aos órgãos estaduais e federais. Para Mendes, quando um cidadão se propõe a ingressar no meio político é necessária a exigência de conhecimentos e de interpretação das leis e normas. ``Se ele não tem essa capacidade ou desconhece como o sistema funciona, acaba prometendo o que não é possível cumprir.`` O especialista explicou que as instituições de ensino também deveriam contribuir com a formação básica para que as pessoas conhecessem o sistema público. ``Nenhuma escola de nível médio ou fundamental ensina a importância da Constituição Federal. Por isso, muitos têm a ideia de que somente os advogados ou políticos são obrigados a estarem informados.`` Ainda segundo Mendes, caso seja aprovada a PEC, os futuros candidatos a vereador conhecerão a realidade da sistemática de distribuição dos recursos. ``Há parlamentares que desconhecem o funcionamento das arrecadações. Então, com a criação do curso, eles vão conhecer a composição e a divisão das verbas entre estado, município e União.`` (A.R.) Diário do Rio Doce - Política Créditos: Amanda Ribeiro e Mariana Cabral
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Enquanto o PT tenta estabelecer de uma vez por todas a candidatura de Dilma Rousseff para a sucessão do presidente Lula, os tucanos vivem uma disputa interna entre seus dois maiores quadros na atualidade: o governador de São Paulo, José Serra, e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O PSDB tem marcadas para janeiro de 2010 as prévias para definir o candidato do partido ao comando do executivo. O tema, porém, não está pacificado. Setores ligados ao governador mineiro defendem a participação de toda a base tucana no pleito, enquanto aqueles ligados a José Serra pedem um sufrágio limitado. Há ainda a possibilidade de Aécio desistir da candidatura. Em entrevista a Terra Magazine, o presidente do PSDB em Minas Gerais, deputado federal Paulo Abi-Ackel, defende a realização de prévias amplas, e diz não entender as razões que fazem o grupo paulista rejeitar a consulta ao conjunto dos filiados do partido. - O partido teve experiências ruins em 2002 e 2006 quando o candidato foi escolhido sem uma participação mais ativa das bases partidárias. Confira a entrevista: Terra Magazine - Por que o senhor é favorável ? realização de prévias para indicar o candidato do PSDB ? presidência? Abi-Ackel - Eu sou favorável porque o partido teve experiências ruins em 2002 e 2006 quando o candidato foi escolhido sem uma participação mais ativa das bases partidárias. O que nós queremos agora é fazer diferente, exatamente para termos maior êxito. Na sua avaliação essas prévias devem ser amplas, com a participação de todos os filiados do partido? Sim, porque nós temos condições, em Minas Gerais, de consultar todos os filiados. Então, dentro do nosso espectro, nós não teríamos nenhuma dificuldade de consultar a todos. Nós temos cadastros atualizados, portanto faríamos uma prévia plena. E como o senhor vê o argumento de setores ligados ao governador José Serra de que não é possível fazer uma prévia com essa abrangência? Eu fico pensando, pensando, refletindo, refletindo e não consigo encontrar uma razão para isso. O partido deve ser bem organizado em São Paulo, deve ter cadastros atualizados. Não tem nada de complicado nisso, basta a comunicação intra-partidária. Eu confesso a você que não consigo encontrar uma resposta para essa situação. O governador Serra tem medo de enfrentar Aécio em prévias amplas? Eu não quero imaginar que seja isso. Tudo que é democrático, voltado para a consulta ? s bases, é sempre positivo mesmo que seja para dar ? quele que eventualmente perder a eleição a autoridade para apoiar quem ganhou. Eu não posso imaginar que isso seja derivado do receio da disputa. Até porque o governador José Serra, homem devotado que é aos princípios democráticos, jamais pensaria dessa maneira. Eu não acredito que seja por aí, não. Sinceramente, eu penso que José Serra seja a favor das prévias. Ele já até concordou com as prévias em janeiro, e já deu diversas manifestações de que elas são salutares para o partido. Uma prévia restrita a um número menor de filiados não diminuiria a legitimidade do candidato que vier a ser escolhido? Eu acho, por isso, no PSDB de Minas nós formalizamos a posição de que as prévias devem ser feitas entre todos os filiados. Concordo com você. A discussão sobre o número de filiados que vai participar das prévias não desgasta o PSDB? No PT, por exemplo, a participação em massa dos filiados nas eleições internas é sempre noticiada pelos meios de comunicação. Como fica isso no PSDB? Nós temos esse receio, mas o que nós temos verificado é o contrário: a quantidade de emails, cartas e telefonemas que nós temos recebido em Minas é tão grande que nos faz acreditar que ouvir o pensamento das bases do partido é salutar. E dá ? quele que não for vitorioso as condições, legítima quem não venceu as prévias. É salutar, e não sinaliza com uma ruptura em nenhum momento, pelo contrário. Até porque os dois governadores, que são pré-candidatos, são amigos, e obviamente estão tomando todos os cuidados para que esta disputa não traga nenhum prejuízo ao bom relacionamento dos dois. Independente dessa amizade que o senhor menciona, o senhor acredita que Aécio pensa em desistir dessa disputa nas bases? Pelo contrário. Ele está dando sinais evidentes de muita disposição, ânimo e vontade, acreditando que, em primeiro lugar, ele está prestando um serviço ao partido. Em segundo, ele presta um serviço no sentido de fazer com que as bases participem. Fortalece o partido na base, e está convencido que isso fortalece a candidatura escolhida - seja de quem for. E em terceiro lugar, as pesquisas mostram que ele tem chances reais de vencer. Então, obviamente ele não cogita, em hipótese nenhuma, desistir das prévias. E elas estão marcadas para janeiro. Portal Terra - Terra Magazine Créditos: Diego Salmen
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Segunda, 11 Mai 2009 19:45

Modelo restrito deve prevalecer

O PSDB paulista apresenta amanhã ? executiva nacional sua proposta para o modelo das primárias que vão decidir o candidato do partido ? Presidência. O presidente da sigla no Estado, deputado federal Mendes Thame, chegou a defender na semana passada, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, um formato no qual só possam votar os filiados aptos a participar da convenção marcada para junho de 2010, ou seja, membros da direção e ocupantes de cargos eletivos. “A proposta seria de um colegiado ampliado, em que votariam deputados federais, deputados estaduais do partido e todos que têm mandatos eletivos”, disse o deputado ao jornal. Porém, ? reportagem de O TEMPO, Thame voltou atrás e negou que os tucanos paulistas estivessem interessados em restringir a participação dos filiados. Segundo ele, o importante é colaborar com a executiva nacional. “São sugestões que vamos apresentar sem nenhuma preocupação de impor nada. O formato será apresentado posteriormente, em comum acordo entre os dois candidatos e o presidente (nacional do PSDB) Sérgio Guerra”, esclareceu. Já o presidente do PSDB em Minas, o deputado federal Paulo Abi-Ackel, defende o processo envolvendo todos os filiados, mesmo admitindo que a sugestão dos mineiros não vença. “A consulta a todos filiados é a nossa primeira opção. Mas nós imaginamos que isso não vá prevalecer”, declarou. Para o professor Aurélio Nogueira, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), o modelo de prévias amplas pode não ser o ideal para o PSDB, já que o partido “não é de militantes”. Segundo o cientista político, há a possibilidade de se fazer primárias de maneira controlada, com resultados previstos. “Você tem várias formas de fazer prévias, inclusive para que elas fiquem inteiramente sob controle e para que, na verdade, ela dê o resultado que já estava combinado.” O Tempo - Política Créditos: RG
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Terça, 12 Mai 2009 19:44

No palanque com aliados

Na primeira viagem ao Nordeste na campanha para disputar a Presidência da República, Aécio eves reúne líderes tucanos, do PPS e do DEM e discursa em defesa das prévias no PSDB. Em evento na Paraíba, governador afirma a militantes que eleição interna vai aproximar tucanos de quem hoje apoia o Palácio do Planalto. A estréia dos tucanos na preparação da campanha presidencial de 2010 conseguiu reunir, em torno do governador Aécio Neves (PSDB), os principais líderes dos partidos aliados, como o presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia e do PPS, Roberto Freire, além do ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann (PPS-PE). Para cerca de mil militantes, prefeitos, deputados e senadores, reunidos no Hotel Tambaú, em João Pessoa, na Paraíba, Aécio defendeu a realização de prévias no partido para a escolha do candidato ? Presidência da República no ano que vem como a melhor maneira de mobilizar as bases tucanas. O argumento é de que elas viabilizarão também uma maior aproximação com setores que hoje apóiam o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Dando mostras de que pretende atrair também aliados do atual governo, Aécio aproveitou para elogiar o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, com quem diz ter muitas afinidades. Pouco antes do seminário “o PSDB e as políticas sociais: passado, presente e futuro”, Aécio contestou os argumentos de quem vê na consulta a possibilidade de criar um racha na legenda. “Alguns a compreendem como um instrumento que possa levar a divisão do partido. Outros, como eu, acreditam firmemente que as prévias são uma extraordinária possibilidade de você mobilizar o partido, as bases, reencontrar-se com setores importantes da sociedade brasileira, que já estiveram muito mais próximos a nós do que estão hoje”, disse ele. O governador de São Paulo, José Serra, também pré-candidato ao Planalto, foi convidado mas não compareceu, alegando problemas de agenda. O secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro, acredita que Serra e Aécio estarão juntos já no próximo encontro, marcado para o fim do mês. Para o governador de Minas, mais importante do que a definição de um candidato é construir um projeto sólido o suficiente para que o PSDB se apresente ao eleitor como alternativa de poder, no momento em que o PT não terá mais como candidato a figura carismática do presidente Lula. “As pessoas precisam olhar para a nossa aliança e compreenderem o que ela apresenta de diferente, quais os avanços em relação ao governo atual, no campo da gestão pública de qualidade, no campo das políticas de desenvolvimento regional, tão importantes para o Nordeste, as ações sociais que estão sendo aqui hoje discutidas, a nossa visão em relação ? política exterior”, disse. Estrela principal do evento promovido pelo PSDB na Paraíba, primeiro estado do Nordeste escolhido para se discutir os avanços nos programas sociais do governo Lula numa eventual gestão tucana, Aécio estimulou a direção partidária a organizar as prévias até o início do ano que vem, para dar oportunidade ao debate dos pré-candidatos e projetos de cada um. A ênfase a este ponto foi dada minutos depois de o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (CE) informar que realizaria as primárias, mas torcia por um consenso entre os dois tucanos antes do embate. “Seria um grande momento para o partido surgir com um candidato no início do próximo ano e ter mais do que um nome: ter a definição de um projeto. Essa é uma decisão que será tomada pela direção do partido e eu as estimulo”, afirmou. Aécio acrescentou que nenhum candidato vencerá apenas seguindo um projeto pessoal, mas terá que ser legitimado por um consenso. “O candidato a presidente da República não pode ser candidato de uma vontade pessoal. Uma candidatura ? Presidência da República, para ter viabilidade, precisa ter necessariamente uma grande dose de naturalidade. Ela precisa ser percebida pelas pessoas como instrumento de transformações, de avanços”, afirmou. Estado de Minas - Política Créditos: Aline Moura
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