[flickr id="7336104212" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] "JEITINHO DISCRETO" Presente na relação dos 100 mais desde 2008, o deputado federal Paulo Abi-Ackel credita a baixa participação de Minas na lista dos cabeças “ao jeito mais discreto do mineiro de fazer política”. “O que não quer dizer que a bancada mineira não tenha influência nas decisões do Congresso. Pelo contrário, somos sempre procurados por outros estados por causa de nosso peso nas decisões”, comenta. Um exemplo, segundo ele, desse jeito mais discreto de atuar no Parlamento é o do deputado federal Paulo Piau (PMDB). “Ele foi o relator de um dos projetos mais importantes e de maior interesse do governo federal e não entrou na lista”, destaca. Mas quando o assunto é a presença de Minas no governo federal o parlamentar é taxativo. “O governo federal não dá a Minas Gerais a importância que o estado merece. E isso não se aplica somente na baixa representatividade do estado no primeiro escalão do governo. Também não recebemos recursos e a atenção devidA do governo”, reclama. Segundo ele, há nove anos e cinco meses o estado espera uma decisão do governo federal sobre a duplicação da BR-381. “O governo precisa apenas decidir se vai duplicar a rodovia e depois privatizar ou se vai privatizar e exigir da concessionária que faça a duplicação.” Além disso, ele cita a não inclusão do aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na lista dos terminais entregues para concessão. “É que o governo Dilma faz política partidária e não republicana. O governo federal só olha para a parte do Brasil onde a presidente foi majoritária nas eleições de 2010, o Nordeste.” Matéria publicada pelo
Jornal Estado de Minas