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Créditos: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
O deputado
Paulo Abi-Ackel (MG) foi eleito nesta quarta-feira (6) presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática da Câmara. Escolhido de forma unânime pelos parlamentares, o tucano irá comandar o colegiado responsável por promover políticas públicas na área científica e tecnológica e tratar de assuntos relativos ? comunicação. Abi-Ackel pretende aprofundar as discussões referentes a temas que promovam ainda mais a inserção do país entre as nações mais modernas do mundo. “Há muito o que fazer e avançar, principalmente considerando que o avanço tecnológico é muito veloz. O grande desafio é que nossa comissão acompanhe isso e faça regulamentações e leis novas para que o país não fique atrasado diante dessas inovações”, afirmou. O tucano lembra que eventos como Copa e Olímpiadas, que acontecerão no país nos próximos anos, exigirão avanços imediatos nesse sentido. Ao lado de Abi-Ackel, atuarão como 1º vice-presidente
Nelson Marchezan Júnior (RS) e como 2º vice-presidente Jorge Bittar (PT-RJ). O novo presidente afirma que deve dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos em anos anteriores e a pauta iniciada sob o comando de seu antecessor,
Eduardo Azeredo (MG). É o terceiro ano consecutivo que o PSDB comanda o colegiado. Antes dos mineiros, o deputado
Bruno Araújo (PE) presidiu a comissão em 2011. “Podemos melhorar muito com debates sérios e aprofundando alguns temas que estão em segundo plano”, avisou Abi-Ackel. O deputado aposta numa aproximação com a Comissão de Educação. Segundo ele, é necessário que os dois colegiados procurem encontrar soluções para os déficits nacionais em áreas como a inovação. O parlamentar pretende se encontrar em breve como os ministros de Ciência e Tecnologia e também das Comunicações. Entre os assuntos que devem ser discutidos pelo colegiado, estão um possível projeto de controle da mídia, idealizado pelo PT e condenado pelo PSDB e demais partidos que apoiam a liberdade de imprensa. Além disso, o marco regulatório da internet, já aprovado pela comissão e ainda não votado em plenário, pode voltar a ser debatido pelo colegiado. “Houve muita reação no final do ano passado quanto a esse tema. Vou conversar com o Azeredo, que me antecedeu, para verificar como foram os trabalhos e sabermos se há gargalos para assim trazer o tema de volta ao colegiado e saná-los ou para avançarmos para a votação em plenário”, disse.
Crédito: PSDB