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Os sucessivos escândalos de corrupção nas entranhas do governo, a ineficiência na gestão das políticas econômica e fiscal, a prepotente e desgastante relação com o Congresso Nacional e o insuportável aparelhamento da máquina pública serão as principais marcas da atual administração federal ao fim melancólico deste mandato.
O “legado” desastroso do PT é uma pequena amostra do que um governo tomado por devaneios ideológicos, ambição de poder a qualquer custo e leniência com desvios éticos é capaz de provocar a uma nação. A despeito da evolução registrada na economia e na área social, nos primeiros anos do governo Lula – graças, principalmente, ao estímulo ao consumo e ao fortalecimento de programas sociais iniciados na gestão de Fernando Henrique Cardoso -, o país passa, hoje, por seu pior momento desde o início da última década. Diagnóstico resumido: crescimento econômico pífio, inflação bem acima do centro da meta, gastos públicos mal gerenciados e uma máquina inchada e ineficiente.
Não ? toa, a atual presidente, Dilma Rousseff – uma invenção de Lula, é bom lembrar –, também amarga um de seus piores resultados nas pesquisas de avaliação de desempenho e intenção de votos. Isso mostra que a população, ao contrário do que se pensa, está, sim, atenta aos desmandos no governo.
Esse dado já havia sido detectado pelos institutos de pesquisa antes mesmo do escândalo, sem precedentes, que abalou a Petrobrás! O governo ainda deve explicações aos brasileiros sobre por que o comando da estatal concordou em fechar um negócio – a compra de uma refinaria sucateada em Pasadena, nos Estados Unidos – que causou um prejuízo de mais de US$ 1,2 bilhão ? empresa. A própria presidente da Petrobrás, Graça Foster, admitiu, em audiência no Senado, que a aquisição “não foi um bom negócio”. E o que dizer da atuação de um ex-diretor da estatal que, pelo que as investigações indicam, montou um verdadeiro esquema de corrupção dentro da empresa? São esses os motivos que nos levam a continuar defendendo a abertura de uma CPI no Congresso para apurar as irregularidades na estatal.
Não bastassem essas e outras lambanças já conhecidas na atual administração federal, ficamos sabendo agora que até o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), instituição criada na década de 1930 e que, assim como a Petrobrás, é um patrimônio e uma referência em sua área, entrou em crise após adiamento de pesquisa que mostraria dados atualizados de desemprego, entre outros de relevância.
Não por outro motivo, segundo as mesmas pesquisas mencionadas acima, cerca de 70% dos entrevistados querem que as ações do próximo presidente sejam diferentes das adotadas por Dilma.
Resumindo: o povo brasileiro tem razões de sobra para clamar por mudanças e, pelo visto, está pronto para promovê-las nas próximas eleições!
*Carlos Sampaio? é procurador de Justiça licenciado e deputado federal pelo PSDB de São Paulo
**Artigo publicado no Correio Popular – 23-04-2014
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