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Abi Ackel critica pedido da defesa de Dilma para TSE não incluir provas

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Abi Ackel critica pedido da defesa de Dilma para TSE não incluir provas da Lava Jato em processo


O deputado federal Paulo Abi Ackel (PSDB-MG) refutou a hipótese de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acate o pedido da defesa de Dilma Rousseff e deixe de usar os dados colhidos pelos investigadores da Lava Jato como prova em um dos processos que pedem a cassação do mandato da presidente. Para o parlamentar mineiro, tal cenário é “inimaginável”, por conta da força das provas obtidas pelos investigadores.

“Tratam-se de provas contundentes, importantes para o futuro, inclusive, da nossa estrutura de país democrático. Que essas provas possam ser carreadas aos autos do processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral. Se assim o Supremo não decidir, ou se porventura acatar o pedido de Dilma – algo, nesse momento, ainda para mim inimaginável – será de uma gravidade enorme. Nós temos que ter confiança de que a ação está bem proposta, tem muitas provas e que o tribunal vai julgar com isenção”, ressaltou Abi Ackel.

O material encaminhado pelo juiz Sérgio Moro ao TSE contém um relatório da Polícia Federal sobre diálogos de Ricardo Pessoa, dono da UTC, e de um executivo da empreiteira. Em delação premiada, Pessoa afirmou que em 2014 foi persuadido pelo ministro Edinho Silva, então tesoureiro da campanha ? reeleição de Dilma, a aumentar as doações feitas pela empresa para R$ 10 milhões. A defesa da presidente afirmou, segundo matéria publicada pela Folha de São Paulo nesta terça-feira (9), que os “requisitos necessários” para a inclusão do material no processo “não estão presentes”. A tese foi refutada pelo Ministério Público em texto assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão. O posicionamento do MP foi apoiado por Abi Ackel.

“Nesse caso eu concordo com o procurador (Rodrigo) Janot, que afirmou peremptoriamente que é incabível o pedido da defesa da presidente. Na verdade, os advogados da presidente estão tentando, no uso das suas funções de procuradores dela, impedir o curso do processo no Tribunal Superior Eleitoral. Nós temos que acreditar que a justiça existe no nosso país e que há provas irrefutáveis, sobretudo de que houve um montante enorme de recursos não contabilizados na campanha”, comentou.

O processo é um dos quatro protocolados pelo PSDB pedindo a cassação do mandato da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Três deles sustentam que houve abuso de poder econômico e político durante a campanha da petista. A outra ação trata da captação ou gasto ilícito de recursos de campanha.

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AI em 10 02 2016 ? Fonte Site PSDB
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