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Deputado Paulo Abi-Ackel na mídia: Entrevista Revista Diálogo

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Entrevista para a Revista Diálogo

Revista Diálogo Nº 54 | 2010 | Ano VII

Leia aqui a entrevista:

O Brasil está no caminho certo na área energética? E como pode avançar mais nessa questão?

Creio que podemos afirmar com segurança que, na área energética, o Brasil está no caminho certo, com perspectivas fantásticas. As riquezas existem e podem transformar o País. Efetivamente, no conjunto das nações, há décadas o Brasil ocupa posição de destaque em função da notável utilização de energia proveniente de fontes renováveis na sua matriz energética. Para exemplificar, lembramos que, de acordo com dados da Empresa de Planejamento Energético (EPE), no ano de 2008, 45,9% da oferta interna de energia foram provenientes de fontes renováveis, enquanto que, no mundo, a utilização média de fontes energéticas renováveis é de 13%, e, entre os países desenvolvidos, essa média é de apenas 6%.

Antes da descoberta das reservas de hidrocarbonetos na chamada região do pré-sal, o Brasil já se encontrava no limiar da autosuficiência em petróleo, condição que poucos países no mundo conseguiram atingir. Com o pré-sal, o Brasil adquiriu o potencial de tornar-se um dos grandes exportadores mundiais de petróleo.

De que modo, no seu entendimento, é possível incentivar a produção de energia eólica?

Em 2008, cerca de 80% da eletricidade consumida no País foi gerada a partir de fontes renováveis, sendo que 70% foram provenientes de hidrelétricas. Sabemos que colocar todos os ovos numa cesta é arriscado. Portanto, diversificar as nossas fontes de geração de energia elétrica é recomendável. Nesse sentido, creio que a energia eólica deve desempenhar papel de crescente relevância na matriz energética do setor elétrico brasileiro. Contribuem para isso o enorme potencial eólico do país, estimado em 143 mil? MW, e também as reduções dos custos dos aerogeradores, por sua vez decorrentes das melhorias tecnológicas e dos ganhos de escala de produção associados ao aumento da demanda mundial para esse tipo de equipamento.

O senhor acredita que os biocombustíveis gerados a partir de produtos naturais, como o bagaço da cana, dendê, mamona podem vir a representar uma parcela significativa na produção de energia?

Como dissemos anteriormente, é importante diversificar a matriz energética nacional para aumentar a confiabilidade do suprimento. Assim, no que se refere aos biocombustíveis, o potencial energético que o Brasil dispõe em biomassa é significativo, especialmente aquele associado ao setor sucroalcooleiro. A extraordinária produção do etanol brasileiro, um “biocombustível avançado”, de acordo com recente classificação obtida junto ? Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental, é uma realidade. Não obstante os resultados já obtidos no campo dos biocombustíveis, o País não está deitado em berço esplêndido. Desde 2005, com a Lei dos Biocombustíveis, o Brasil vem avançando significativamente na produção de biodiesel a partir de mamona, do dendê e de outras oleaginosas. As perspectivas que se descortinam são alvissareiras.

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