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Deputados governistas atuaram nesta quarta-feira (29) para livrar o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (PT-SP), de ir ? Câmara para explicar seu suposto envolvimento no caso do dossiê dos “aloprados”. Na terça-feira (28), o ministro falou sobre o assunto na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O escândalo remete ? tentativa de compra de um dossiê contra José Serra (PSDB-SP) para ser usado na campanha de 2006 ao governo de São Paulo. Naquela eleição, Mercadante e Serra disputavam as eleições para o Estado.
Deputados do PSDB fizeram dez requerimentos para levar o caso de Mercadante a comissões da Câmara, mas não conseguiram garantir a obrigatoriedade da presença do ministro. Três requerimentos pediram convocação do petista (instrumento que torna obrigatório o comparecimento). Dois deles (na Comissão de Ciência e Tecnologia e na de Fiscalização Financeira) foram derrotados pela manhã. À tarde, o terceiro pedido nem chegou a ser apreciado pela Comissão de Segurança Pública por causa de um acordo entre oposição e governo.
O acordo, estimulado principalmente pelo PMDB, fez com que os requerimentos não votados pela manhã fossem retirados pela oposição. Em troca, os governistas se comprometeram a aprovar um convite a Mercadante na próxima semana. Mas, diferentemente da convocação, o convite não torna a presença do ministro obrigatória. O acordo não estabeleceu data para Mercadante prestar explicações.
“A Câmara merece a mesma atenção dele que o Senado”, disse o vice-líder da minoria Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). “Teremos um ambiente de respeito para que ele possa falar.”
O tema do convite não deve ser o caso dos “aloprados”, mas algum assunto da pasta do ministro. Se Mercadante comparecer, no entanto, será instado a se pronunciar sobre o escândalo. Foi o que aconteceu no Senado: o ministro compareceu a uma audiência a pedido do senador aliado Lindbergh Farias (PT-RJ) para, originalmente, discutir “economia e competitividade”. Mas a sessão girou em torno do escândalo do dossiê.
Na ocasião, o ministro voltou a negar o envolvimento e disse que a acusação de que teria se unido a Orestes Quércia, outro candidato ao governo de São Paulo, para derrubar a candidatura de Serra só voltou ? tona porque Quércia não está mais vivo.
Fonte: UOL
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