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O deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), líder da minoria na Câmara, ficou perplexo com o tom evasivo que marcou a audiência pública a que compareceu o diretor afastado do Dnit, Luiz Antonio Pagot, nesta quarta-feira (13) na Câmara dos Deputados, como também a confiança que ele demonstrou de que permanecerá no cargo. Preparado para negar as denúncias de superfaturamento, Pagot, o diretor do Dnit revelou que Dilma “sabia de tudo”.
Igualmente preocupante, para Abi-Ackel, foi o anúncio do ministro recém-empossado no Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, de que revogará a suspensão por 30 dias das licitações, projetos e obras do Ministério sobre as quais pairam suspeitas de superfaturamento.
Para Abi-Ackel, esses procedimentos sinalizam que a demissão do ex-ministro Alfredo Nascimento não passa de uma encenação para relativizar a necessidade de investigação profunda sobre os graves acontecimentos e deixar que as denúncias, mais uma vez, caiam no esquecimento. “A instalação de uma CPI passa a ser a única possibilidade de investigação e esclarecimento cabal das irregularidades denunciadas que resta ? sociedade brasileira”, disse o líder.
A oposição apresentou no início do mês uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR), pedindo abertura de inquérito policial para investigar a cúpula do PR e funcionários do Ministério dos Transportes após denúncia da revista Veja que revelou indícios de cobrança de propina de 4% a 5 % para o fechamento de contratos com consultorias e empreiteiras no Ministério dos Transportes. De acordo com a reportagem, o dinheiro era encaminhado ? cúpula do PR e repassado a parlamentares.
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