[flickr id="6331338081" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (foto: Jornal O Globo) O líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel, comemorou a vitória da Oposição de impedir a votação da DRU em segundo turno, passando por cima da Constituição que prevê a votação em dois turnos para que haja um intervalo de cinco sessões entre as duas deliberações. A manobra do governo para descumprir o intervalo regimental fracassou. Na tarde desta quarta-feira (10), a oposição entrou com um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando os prazos de votação da Proposta de Emenda ? Constituição (PEC) 61/11 do Executivo, que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até dezembro. Segundo Abi-Ackel, o governo cedeu ? pressão imposta pela oposição e recuou em sua arbitrária vontade de votar a DRU. “Ao longo de dois dias, nós fizemos um enorme esforço para mostrar a Nação brasileira os excessos, os exageros, as intransigências do Palácio do Planalto ao impor a votação da DRU desrespeitando a Constituição. Se não fosse o trabalho insistente da Oposição as prerrogativas do Congresso Nacional estariam apequenadas”, explicou. Paulo Abi-Ackel alertou para o perigo de o Parlamento perder suas atribuições. “É inadmissível, depois de ganharmos a maturidade na democracia, estarmos agora sendo submetidos a algo caprichoso, algo que é inerente ao temperamento de pessoas autoritárias”, rechaçou.
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