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O controle dos gastos públicos e a promessa de fortalecer a infraestrutura brasileira ficaram apenas na promessa do governo federal, na avaliação do líder da Minoria na Câmara, Paulo Abi-Ackel (MG), e do deputado Valdivino de Oliveira (GO). O corte de R$ 50 bilhões nas despesas anunciado pela equipe econômica da presidente Dilma em março simplesmente não saiu do papel. O valor encolheu e deve chegar a R$ 21,3 bilhões. Na outra ponta, os investimentos da União caíram R$ 16,5 bilhões de janeiro a novembro de 2011, em comparação com 2010, contrariando discurso oficial de que seriam mantidos. Na teoria, o Planalto pretendia injetar R$ 50 bilhões – já considerando um contingenciamento de R$ 18 bilhões. Mas, como mostra a ONG Contas Abertas, até novembro, a execução foi de R$ 38,7 bilhões. [audio:http://www.pauloabiackel.com.br/wp-content/uploads/2011/12/Boletim-03-Artur-Filho-08.12.2011-PAC-Mudou-de-Ministério-Dep.-Paulo-Abi-Ackel-MG.mp3|titles=Boletim - 03 - Artur Filho - 08.12.2011 - PAC Mudou de Ministério - Dep. Paulo Abi-Ackel - MG] Para Abi-Ackel, a queda nos investimentos contribui para a estagnação do Produto Interno Bruto (PIB). “O PT faz discurso de acordo com a conveniência, se mostra perdido e vem caindo em contradição. O país estacionou, a economia está paralisada porque não houve um planejamento”, condenou. “A gestão atual vive de improvisos. Não existe uma política de longo prazo.” Valdivino de Oliveira lamentou o descumprimento das metas. “Isso é lamentável. O Executivo fica brincando, não faz o que deveria. Enquanto isso, a população paga uma alta carga tributária e fica desassistida. Faltam ao governo maior compromisso e seriedade com as questões que envolvem o país”, afirmou. As aplicações em projetos realizados pelos ministérios caíram para R$ 32,7 bilhões em 2011, contra R$ 40,7 bilhões em 2010. Em relação ? s estatais, os valores passaram de R$ 70,7 bilhões, no ano passado, para R$ 62,2 bilhões no exercício vigente. Contradições → As despesas que o Executivo prometeu diminuir tiveram crescimento. Os gastos com benefícios previdenciários e seguro-desemprego aumentaram R$ 10,5 bilhões, quando a promessa era reduzi-los em R$ 5 bilhões. Pela última estimativa, essa conta chegará a R$ 318,7 bilhões em 2011, R$ 15,5 bilhões além do previsto. Já o corte de R$ 36,2 bilhões nas despesas de custeio e investimentos, adotado em março, caiu para R$ 24 bilhões em novembro. → De acordo com o jornal “O Globo”, quando anunciou o corte de R$ 50 bilhões nas despesas, o governo justificou a necessidade de adequar os gastos a uma previsão mais modesta de receitas. A arrecadação ficaria R$ 18 bilhões abaixo da estimada para a lei orçamentária. No entanto, a arrecadação bateu recordes ao longo do ano e deve fechar 2011 com um montante de R$ 21,7 bilhões acima do valor estimado pelo Congresso. A diferença entre o que o governo estimou e o que vai arrecadar chega a R$40,3 bilhões. PSDB na Câmara (Reportagem: Alessandra Galvão/ Áudio: Elyvio Blower)
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[flickr id="6500815999" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] Diário Tucano 12 de dezembro de 2011
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O líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel (MG), fará uma homenagem na próxima quarta-feira (14), ? s 11h30, ao ex-deputado Júlio Redecker no gabinete da Liderança da Minoria. Redecker morreu em 17 de junho de 2007 no acidente do voo TAM 3054, durante o exercício de seu mandato na liderança. “Ele resumia as qualidades dos grandes políticos. A homenagem é devida a um grande brasileiro que trilhou seus caminhos de maneira ética e honrada, pautando-se pela defesa da democracia e dos interesses de todos os cidadãos até ter sua carreira interrompida precocemente”, ressaltou o parlamentar, que era vice-líder da Minoria na época da tragédia. Para a Cerimônia de Aposição de Painel Fotográfico foram convidados o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), o primeiro secretário, deputado Eduardo Gomes (TO), o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), entre outros. A viúva, Salete Redecker, o filho e deputado estadual, Lucas Redecker, e as filhas já confirmaram presença. O tucano tinha 51 anos quando ocorreu o acidente e exercia o quarto mandato como deputado federal. Antes de ocupar a Liderança, destacou-se como um dos parlamentares mais atuantes das comissões parlamentares de inquérito do Mensalão e dos Sanguessugas. Em 1º de agosto de 2007, data em que o Salão Nobre do Congresso foi palco de um culto ecumênico em homenagem a ele e ao deputado Nélio Dias (PP-RN), que morreu vítima de câncer naquele ano, Abi-Ackel destacou o espírito aguerrido de Redecker e sua incessante luta por melhorias em seu estado de origem, o Rio Grande do Sul. “Ao ocupar a Liderança da Minoria, não poderia deixar de prestar esta homenagem ao companheiro de partido e ao dileto e querido amigo, de quem tive a honra de ser vice-líder”, enfatizou. “Lembramo-nos todos de sua alegria, da sua combatividade, da simpatia e de seu modo de ser. Homem responsável, para quem a política se fundava no dever a utilidade, Redecker guiava-se sempre no sentido de servir da melhor forma possível ao que era de intersse público”, completou. O tucano também lembrou que conviveu com o correligionário desde quando militavam na política estudantil. PSDB na Câmara (Reportagem: Letícia Bogéa com assessoria do deputado/ Foto: Antonio Cruz/ABr)
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[flickr id="6498655367" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] A presença do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) movimentou o cenário político baiano na última sexta-feira (9). O tucano ofereceu almoço para empresários e formadores de opinião no Hotel Fiesta, em Salvador, e participou da inauguração do Centro Administrativo de Dias D’Ávila, que ganhou o nome do deputado federal falecido Luís Eduardo Magalhães. Na ocasião, esteve acompanhado do líder da Minoria na Câmara, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB/MG), dos deputados Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM/BA), Antônio Imbassahy (PSDB/BA), Cláudio Cajado (DEM/BA), Ronaldo Caiado (DEM/GO), Eduardo Azeredo (PSDB/MG) e do senador José Agripino Maia (DEM/RN). [flickr id="6498656441" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"]
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[flickr id="6481603845" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional, deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), os deputados Marcos Montes, José Otávio Germano, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e o líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel. O deputado Paulo Abi-Ackel, vice-presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional, participou do lançamento do manifesto por mais investimentos públicos e privados no setor de infraestrutura realizado na última quarta-feira (7). Na ocasião foi apresentado o PL-2892/2011 , de autoria do deputado Arnaldo Jardim, que dispõe sobre aprimoramento das regras que regem as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e as concessões. Segundo o líder, a presença expressiva de membros da Frente Parlamentar neste encontro é um indicativo da importância estratégica, em particular, se for confirmado o agravamento da crise econômica internacional. “Os trabalhos da frente em 2012 certamente darão prioridade ? necessidade de restaurar e modernizar toda a malha rodoviária, aeroportuária e os nossos portos no sentido de dar o apoio indispensável ao crescimento econômico do país”, disse Abi-Ackel. Participaram do evento, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, membros da Frente, deputados, senadores e representantes da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção); do Instituto Acende Brasil; do Instituto Trata Brasil; do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração); e da Abidb (Associação Brasileira da Infraestrutura e da Indústria de Base e do Instituto Aço Brasil). Leia abaixo o manifesto da Frente: "Infraestrutura: Aumentar os Investimentos O Brasil vive um momento de extraordinária oportunidade. Depois de crescer em ritmo acelerado nos últimos anos, estamos vivendo agora um momento de inflexão. Ajustes macroeconômicos são feitos de forma a tentar garantir que não sejamos contaminados por um clima recessivo que perigosamente ameaça a Europa com desdobramentos mundiais. O próprio crescimento chinês, que foi estimulador de parte de nossas exportações, hoje encontra-se em ritmo menor, fruto de desafios internos e do contexto internacional. Tudo isso impõe a necessidade de, mais do que nunca, pensar no desenvolvimento sustentável e retomarmos o nosso crescimento. Este é o compromisso da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional, uma ação conjunta com entidades setoriais, todos comprometidos com o desenvolvimento do nosso país. Se o esforço de investimento público e de desoneração tributária foi fundamental para enfrentarmos a crise de 2008, todos sabemos que isso não é suficiente e não se sustenta porque coloca em risco a estabilidade e não ataca os entraves ao crescimento. Assim, o desafio é mudarmos o ritmo e fazer com que investimentos privados possam avançar, mudar o patamar de investimentos em nosso país, ampliar nossa capacidade de poupança e, assim, o que é necessário para o desenvolvimento sustentável. Os níveis recentes de taxa de investimento no Brasil são incompatíveis com a manutenção de uma taxa de crescimento sustentado de 5 a 6 % ao ano. A taxa de investimento na economia deveria avançar algo em torno de 25% do PIB (um acréscimo de 8 pontos percentuais do PIB, em relação ? média dos últimos 10 anos) para atingir nível compatível com o crescimento sustentável. É por isso que, refletindo um consenso constituído ao longo de debates e reflexões, convergência que integra a sociedade e o governo, incorporando as diferentes correntes de pensamento, reafirmamos uma plataforma mínima que oriente uma ação integrada e constitua-se no fundamento de um PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO. 1 - Estabilidade jurídica e regulatória O Brasil construiu ao longo dos tempos marcos regulatórios estáveis, um Judiciário que funciona com autonomia, um Legislativo que tem iniciativas e um Executivo que deve buscar maior eficácia na sua ação. Mas há alguns pontos que precisam avançar: 1.1 – Aprovar a Lei Geral das Agências Reguladoras mantendo a autonomia dos reguladores. 1.2 – Interromper a interferência de outras instituições, como por exemplo do TCU (Tribunal de Contas da União), nas ações e decisões dos reguladores. 1.3 – Avançar na reformulação da Lei 8.666/1993. 1.4 - Regulamentar a Lei 12.529/2001, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, recentemente sancionada pela Presidência da República. 2. Questão tributária Todos nós sabemos do emaranhado tributário que vive o país e queremos uma simplificação de procedimentos, uma desburocratização da gestão tributária e maior racionalidade visando efetivamente a desonerar os investimentos e ? maior justiça tributária na ponta, com tributação menos regressiva e que tribute diretamente o consumidor. Assim estaremos alertas diante de insuportáveis novos aumentos da carga tributária. 3. PPPs e Concessões Incentivar e ampliar projetos de Parceria Público Privada e de concessões. Isso se fará na medida em que os investimentos privados possam ser atraídos pelo sistema de PPPs e Concessões. A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional realizou um seminário específico sobre isso e naquela ocasião apresentamos um conjunto de seis propostas legislativas que visam destravar e agilizar a adoção de PPPs e concessões. 4. Defesa comercial O Brasil não adota medidas protecionistas, busca intensificar a interação comercial com o mundo. Porém, sabemos que setores nossos são vítimas de concorrência desleal por parte de produtos estrangeiros que têm uma condição de produção diferenciada em seus países de origem. Preservando o objetivo de uma integração comercial cada vez maior com o mundo, mas buscando consolidar cadeias produtivas, o incremento da produtividade sem artificiais “recursos de mercado”, não podemos e não devemos abrir mão dos mecanismos de defesa comercial do nosso país. 5. Recursos humanos O nosso país precisa, sem dúvida, enfrentar um gargalo que já se manifesta localizadamente numa série de segmentos, mas sabemos que será um problema cada vez mais urgente: a preparação de mão de obra qualificada, de profissionais treinados para garantir o aumento da competitividade do nosso setor produtivo. Ademais, tudo isso se justificaria pelo fantástico e formidável instrumento de distribuição de renda que é a ampliação do nível de conhecimento, do nível de educação da nossa população. 6. Políticas tarifárias realistas Para setores regulados (energia elétrica, telecomunicações, água, saneamento etc.) a tarifa é o único elemento para a manutenção, operação e expansão de redes que exigem investimentos intensivos em capital e de retorno no longo prazo. O Congresso Nacional deve contribuir para explicar esta complexa realidade ? sociedade, elucidar as ações de cunho populista e de curto prazo e ajudar os reguladores a implementar políticas tarifárias eficientes, protegendo-os de ataques sem base técnica. 7. Meio Ambiente, Sociedade e Licenciamento Todo empreendimento de infraestrutura provocará impactos socioambientais. A sociedade precisa decidir, com critérios claros, quais empreendimentos podem ou não ser levados ? frente, mas evitar as ações oportunistas e ideológicas de grupos de pressão que se valem de bandeiras pseudo-socioambientais para dificultar nosso desenvolvimento. Assim, critérios claros, prazos determinados e ações compensatórias bem delimitadas são fundamentais para o processo de licenciamento ambiental. 8. Inovação tecnológica e melhoria da eficiência Saudamos o programa Brasil Maior, mas o consideramos insuficiente diante dos desafios de permanente inovação tecnológica e de desenvolvimento científico. Portanto, reafirmamos a necessidade de que empresas e governo atuem ainda mais na área de inovação. É fundamental também estimular mecanismos de aumento da eficiência, de melhoria da gestão, de redução de consumo e perdas, por exemplo, em água e energia, em colaboração entre governos, empresas públicas e privadas, universidades e centros de pesquisa. 9. Investimentos e estabilidade fiscal Apoiar o PLP nº 549/2009, oriundo do Senado Federal, que dispõe sobre limites ? s despesas com pessoal e encargos sociais da União. Acelerar os investimentos públicos com a preocupação permanente da eficácia nos gastos. Aumento da “qualidade gerencial” e da eficiência da administração pública. Esta plataforma mínima pretende orientar políticas públicas duradouras, dar previsibilidade aos cenários de negócios, ampliar os investimentos e ser base para o desenvolvimento sustentável. Este é o nosso compromisso! Brasília, 07 de dezembro de 2011. Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC Instituto Acende Brasil Instituto Trata Brasil Instituto Brasileiro de Mineração - IBRAM Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base – ABDIB Instituto Aço Brasil"
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Quinta, 08 Dezembro 2011 14:31

Na Mídia: Produtores rurais comemoram

[flickr id="6483111757" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] Jornal Estado de Minas 08 de dezembro de 2011
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[flickr id="6481951963" thumbnail="medium" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] Jornal Estado de Minas 09 de dezembro 2011
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Sexta, 09 Dezembro 2011 09:52

Na Mídia: Homenagem Póstuma

[flickr id="6481892239" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] Jornal Estado de Minas 09 de dezembro de 2011
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[flickr id="6481508449" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] Com execução pífia, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá algumas ações transferidas do Ministério do Planejamento para a Casa Civil. A decisão da presidente Dilma, considerada a “mãe do PAC”, surge após a divulgação da estagnação da economia e de balanços com números desanimadores do projeto. Na visão do líder da Minoria na Câmara, Paulo Abi-Ackel (MG), a mudança não terá efeito prático e a infraestrutura continuará em situação precária por causa de empreendimentos que continuam no papel. “A única proposta do governo para resolver o gargalo está atrasada e cheia de problemas”, apontou. Abi-Ackel acredita que as alterações apenas confirmam a lentidão do PAC. Segundo o “Estado de S. Paulo”, Dilma estaria insatisfeita, motivo pelo qual pretende repassar a gerência de áreas de infraestrutura do plano – como rodovias, ferrovias e recursos hídricos – para a pasta de Gleisi Hoffman. A ideia seria dar um perfil mais técnico ? administração. [audio:http://www.pauloabiackel.com.br/wp-content/uploads/2011/12/Boletim-03-Artur-Filho-08.12.2011-PAC-Mudou-de-Ministério-Dep.-Paulo-Abi-Ackel-MG.mp3|titles=Boletim - 03 - Artur Filho - 08.12.2011 - PAC Mudou de Ministério - Dep. Paulo Abi-Ackel - MG] Para o tucano, a transferência é insuficiente para acelerar o andamento do programa, que até 18 de novembro tinha executado apenas 13,6% dos R$ 40,9 bilhões destinados para o ano. Pelos dados, 5,5 bilhões foram efetivamente pagos. No Ministério das Cidades, responsável pelo Minha Casa Minha Vida, apenas 1,5% de um total de R$ 16 bilhões foi desembolsado. “Não tenho boa expectativa para os próximos anos, mesmo que se troque um ou outro gestor”, ponderou. O parlamentar avalia que o “modelo de feudo partidário é prejudicial ? administração pública”. Ele menciona o Ministério dos Transportes, envolvido em uma série de irregularidades. “Lá existem obras que nunca saíram do papel, como a construção de trecho rodoviário da BR-230 entre Altamira e Rurópolis no Pará.” A crise política é considerada pelo tucano um dos fatores para a morosidade de seu principal programa, que contribuiu para que o Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre não crescesse. Ao invés de promover reformas e apresentar projetos, a presidente se ocupou só com os conflitos causados pelas fraudes, segundo Abi-Ackel. “Ela está se revelando um fracasso absoluto na condução dos problemas nacionais.” Projeto empacado → Em algumas pastas, existem investimentos do PAC que não tiveram um centavo pago em 2011 referentes ao orçamento do ano. A paralisia afeta os ministérios da Agricultura, Justiça, Cultura, Orçamento e Gestão, Desenvolvimento Agrário e Defesa. Nessas pastas, nada havia sido desembolsado até a metade de novembro. → Segundo o “Estadão”, problemas com o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ibama também emperram o PAC. A ferrovia Transnordestina, até hoje não concluída, é um exemplo sempre citado no Planalto. A transposição do Rio São Francisco, marketing de Dilma na campanha de 2010 e carro-chefe do PAC, foi abandonada pelas construtoras. PSDB na Câmara (Reportagem: Djan Moreno / Foto: Gervásio Baptista / Agência Brasil / Áudio: Elyvio Blower)
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O líder da Minoria, deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), fará homenagem ao ex-líder, deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), na próxima quarta (14), ? s 11h30, no gabinete da Liderança da Minoria. Júlio Redecker morreu em 2007 no voo TAM 3054 durante o exercício de seu mandato na liderança. “Redecker resumia as qualidades dos grandes políticos. A homenagem é devida a um grande brasileiro que trilhou seus caminhos na política de maneira ética e honrada, pautando-se pela defesa da democracia e dos interesses de todos os cidadãos até ter sua carreira interrompida precocemente”, disse Paulo Abi-Ackel que era vice-líder da Minoria na época. Para a Cerimônia de Aposição de Painel Fotográfico em homenagem ao ex-líder foram convidados o presidente da Câmara, deputado Marco Maia, o Primeiro Secretário da Câmara, deputado Eduardo Gomes, o líder do PSDB na Casa, deputado Duarte Nogueira e outras lideranças. A viúva, Salete Redecker, o filho e deputado estadual, Lucas Redecker, e suas filhas já confirmaram presença. “Ao ocupar a Liderança da Minoria não poderia deixar de prestar esta homenagem ao companheiro de partido e ao dileto e querido amigo, de quem tive a honra de ser vice-líder”, enfatizou Abi-Ackel.
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