O deputado Paulo Abi-Ackel participou, no domingo (5) da Convenção Nacional do PSDB, em Brasília, que reuniu cerca de três mil militantes do partido, de todo o país. A tônica da festa foi a recondução do senador Aécio neves ? presidência do PSDB Nacional, para um mandato de dois anos.
Durante o encontro os convencionais votaram na chapa que forma o novo diretório do PSDB e que comandará as Eleições Municipais de 2016.
Discursaram as lideranças expressivas do Partido como o presidente de honra Fernando Henrique Cardoso, senadores, governadores e os líderes no Senado e na Câmara dos Deputados.
O PSDB prestou homenagem a suas personalidades que faleceram recentemente, o cantor Cristiano Araújo (que gravou um jingle de campanha para Aécio Neves nas eleições presidenciais) e o compositor e poeta Fernando Brant, um dos fundadores do partido.
O senador Aécio Neves, reeleito presidente nacional do PSDB, criticou o governo da presidente Dilma Rousseff por fazer um ajuste fiscal precário, ? s custas dos trabalhadores.
“O que temos em marcha é um ajuste sem reformas. E ajuste sem reformas não pode ter outro nome senão arrocho. É isso que nós estamos vivendo. Neste cenário é nosso dever lutar pela garantia dos direitos dos cidadãos, pela preservação da nossa democracia, pela defesa das nossas instituições e pelo muito que foi conquistado até agora”, afirmou Aécio Neves em discurso na convenção nacional da legenda.
Aécio ressaltou que as medidas tomadas? pelo governo federal são baseadas? no aumento de impostos, corte de investimentos e restrições nos benefícios sociais.? “O ajuste fiscal de péssima qualidade não resolverá a crise e tampouco as contradições do modelo. Para um país que precisa crescer, é inaceitável que os investimentos públicos tenham caído quase 40% desde janeiro e que os gastos permaneçam intocados”, apontou.
O presidente nacional do PSDB também afirmou que o governo petista age com “requintes de crueldade” ao restringir o acesso ao seguro-desemprego em um momento em que milhares de brasileiros estão sendo demitidos por causa da crise econômica.
“Em época de crise e de alta do desemprego, quando os brasileiros mais precisam do apoio do poder público, o governo dos nossos adversários limita os direitos trabalhistas como o seguro-desemprego e faz, agora, o impensável. Com requintes de crueldade, transfere para os trabalhadores mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, cerca de R$ 9 bilhões da conta do ajuste, adiando para o ano que vem o pagamento do abono salarial”.
O senador questionou o slogan “Pátria Educadora” do governo Dilma. “A tesoura do governo também não poupa programas sociais, a começar pela “pátria educadora” que a cada dia impõe mais cortes a programas voltados ao ensino. Vitrines das propagandas partidárias do PT, iniciativas como o Fies e o Pronatec foram severamente reduzidas, frustrando os planos de milhões de brasileiros que buscam uma vida melhor. Sucatearam também as nossas universidades”, lamentou o presidente tucano.
Discurso Aécio Neves,
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