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Governo: redução de investimentos e elevação de gastos

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Brasília (DF) – Mesmo em meio ? crise, o governo Dilma não consegue fazer a lição de casa e permanece priorizando os gastos com a máquina pública em detrimento dos investimentos, que sofreram forte queda neste ano. Levantamento da Assessoria Técnica do PSDB no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) comprova a elevação das despesas correntes e morosidade nos investimentos, inclusive no PAC, maior programa de infraestrutura em nível nacional.

Ao analisar a execução do Orçamento, observa-se que, da dotação autorizada de R$ 83,4 bilhões para os investimentos, tinham sido pagos até o final de agosto apenas R$ 3,5 bilhões, ou seja, 4,2%. Em relação ao mesmo período de 2014, os pagamentos deste grupo de despesa sofreram uma queda de 59,8% em 2015 e correspondem a apenas 0,24% de tudo que foi executado pelo governo neste ano.

“PACderme”

Antes utilizado como grande vitrine pelo governo do PT, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mergulhou de vez em uma onda de inércia e pode ser considerado um exemplo de como a gestão petista tem tratado os empreendimentos que poderiam gerar empregos e promover desenvolvimento. Com obras grandiosas, mas que há anos já se arrastavam, o PAC só teve 12% do seu orçamento para este ano efetivamente pagos – R$ 7,9 bi dos R$ 65,2 bilhões autorizados. Os números foram consultados no dia 1º de setembro no sistema oficial de acompanhamento dos gastos do governo.

O PAC foi um dos principais alvos da tesourada no Orçamento da União promovida pelo governo. Após o contingenciamento, o limite de despesas do programa caiu para R$ 40,5 bilhões. Ainda assim, é possível observar que a execução é pífia, já que os R$ 7,9 bilhões correspondem a apenas 19,5% do valor limite para despesas após o corte no Orçamento, sendo que já se aproxima o último trimestre do ano.

Por outro lado, o governo segue elevando gastos correntes, apesar de todas as restrições ao gasto que diz estar efetuando. De acordo com a consulta feita aos dados do Orçamento 2015, do total de despesas autorizadas para o item “Outras Despesas Correntes” no valor de R$ 1,06 trilhão, foi efetivamente pago o montante de R$ 571,0 bilhões, ou seja, 53,8% do custeio da máquina administrativa – um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2014.

Números

72,8%
dos recursos do orçamento do PAC de 2007 foram efetivamente pagos. Neste ano, até agosto, o percentual é de apenas 12,2%

6%
Foi o aumento das despesas correntes até agosto na comparação com o mesmo período de 2014. Neste item, o governo Dilma já torrou R$ 571 bilhões em 2015.

Em 09 09 2015 ? com Liderança do PSDB na Câmara
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