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Inoperância também na saúde pública e não só na economia

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[caption id="attachment_15108" align="alignnone" width="405"]Rio de Janeiro - Famílias realizam ato pela humanização do parto em frente ?  maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda (HMMA), no centro da cidade, para chamar atenção para a humanização do parto e apoiar profissionais de saúde e instituições que seguem as evidências científicas atuais, as recomendações do Ministério da Saúde e Organização Muncial da Saúde. Inoperância também na saúde pública e não só na economia: Aedes transmite, também, a Febre Amarela[/caption]

Em 1903, Oswaldo Cruz foi encarregado pelo presidente Rodrigues Alves de acabar com a febre amarela, transmitida pelo Aedes Aegypti, e, ainda, com a peste bubônica e a varíola.
Foi fundamental o suporte dado pelo governo federal, iniciando a reurbanização da então Capital da República, ‘alargando ruas, demolindo casas, derrubando quiosques’ e construindo um novo sistema sanitário.

Como o governo federal demorasse a liberar a verba para a contratação de 1.200 homens, o sanitarista saiu a campo com os 85 chamados mata-mosquitos, fazendo uma verdadeira revolução nos costumes. Em três anos a febre amarela estava extinta e também a peste bubônica.

Em tempos de Aedes Aegypti em profusão, com a febre Zica ameaçando toda uma geração de bebês com a microcefalia e a alarmante possibilidade de ser transmitida pela amamentação e, ainda, pelo sêmen, a população está a reclamar por ações do governo, de fato, efetivas, que possam impedir a proliferação dos mosquitos e os vírus da chicungunya, dengue, zica, sem esquecer do vírus da febre amarela.

Se os vírus da Zica e da Chicungunya chegaram da África, como explicam os especialistas, não é difícil supor que o clima, com grande aquecimento, sob influência do El Niño, leve o Aedes a proliferar em ação exponencial e também a febre amarela volte a ser uma ameaça nos grandes centros e não mais apenas nas florestas, onde é endêmica.

Assusta a todos que o governo que se mostra inoperante diante das urgências da economia, não atue com ações imediatas e urgentes, colocando em campo um contingente capaz de debelar o mosquito, a exemplo do que fez Rodrigues Alves com Oswaldo Cruz ? frente de uma força tarefa.
"Fica a impressão de que o que falta não são verbas, nem homens, falta, sim, vontade política", garante o deputado Paulo Abi-Ackel.


 

Foto: Internet

AI em 02 12 2015
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