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(foto: Agência Edison Castêncio)
Passado o epicentro da crise Palocci fica a constatação de que o papel da oposição foi determinante para a decisão do ministro demitir-se do cargo. Por muito pouco, o líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB/MG), e o senador Mário Couto (PSDB/PA) não aprovaram o requerimento de convocação do ministro da Casa Civil apresentado na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso – CCAI na tarde de ontem.
A sessão que apreciou o requerimento, presidida pelo deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB/GO), foi surpreendida com a chegada em massa de parlamentares da base do governo na tentativa desesperada de impedir mais uma vez a convocação.
O senador Fernando Collor (PTB-AL), Eduardo Suplicy (PT-SP), Marta Suplicy (PT-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB–RR) e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL) delongaram (estrategicamente) a discussão até começar a Ordem do Dia, momento em que todos os trabalhos das comissões têm de ser encerrados obrigatoriamente, e o presidente suspendeu a sessão.
Minutos depois a mídia divulgou a carta de demissão do ministro Palocci. Veja a repercussão do requerimento de autoria de Paulo Abi-Ackel na mídia.
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