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Na Mídia: Seria o fim da Rodovia da Morte?

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BELO HORIZONTE - Ao passar por Belo Horizonte na quinta-feira, a caminho de Jeceaba onde foi inaugurar uma nova usina siderúrgica, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a licitação para a duplicação de dois trechos da BR-381 deve ser aberta ainda este ano. Na entrevista ? Rede Itatiaia de radio, a presidente explicou que o projeto executivo para as obras, que contemplam trechos na saída de Belo Horizonte em direção a Governador Valadares. Serão licitados, inicialmente, dois dos dez lotes em que está dividida a obra. Segundo a presidente, os projetos executivos do restante dos trechos devem ser encerrados entre dezembro e fevereiro do ano que vem. Com os projetos executivos (projetos de engenharia com detalhes de tudo o que será feito na obra) o governo espera divulgar edital para licitação dos lotes. "Sem projeto executivo, a obra fica sujeita a muitas interrupções, como questionamentos dos órgãos de controle sobre possíveis variações de preço. Não se faz obra no Brasil sem projeto executivo", afirmou. Oposição Para a oposisão, o anúncio do lançamento da licitação para os lotes 7 e 8 da BR-381, no trecho de 70 km entre Belo Horizonte e o Rio Una, próximo a João Monlevade foi resultado de uma série de crobranças. De acordo com o líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), a estrada, conhecida como “Rodovia da Morte”, foi abandonada pelo Governo Federal há oito anos. O movimento pela duplicação da BR-381, em regiões mais atingidas, como o Vale do Aço, tem mais de 30 anos. Segundo a oposição, balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal mostra que a BR-381 registrou o maior número de mortes em acidentes de trânsito, em 2010, no estado de Minas Gerais, entre todas as rodovias federais. Foram 9.890 acidentes, com 344 mortes. Deste total, mais de 2 mil acidentes foram só no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares. Dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), indicam que cerca de 28 mil e 500 veículos trafegam na BR-381, por dia, a maioria deles caminhões. Além do tráfego gerado por cidades como Valadares e municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço, a rodovia é rota alternativa entre o Nordeste brasileiro e o Sudeste, para escoamento da produção industrial. "35% da riqueza do país circulam por essa rodovia", lembrou o deputado. Jornal Diário do Aço
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