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[flickr id="5999542274" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Foto: Agência Edison Castêncio)
Belo Horizonte, 01 de agosto de 2011 - O Líder da Minoria no Câmara dos Deputados, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), criticou duramente o modo como o governo vem atuando nas crises do Ministério dos Transportes e mais recentemente, no da Agricultura. “A troca de cargos que o governo do PT vem promovendo, com indicação de parentes para ocupar diretorias financeiras em diversos órgãos públicos como forma de manter a maioria no Congresso é lamentável sob todos os aspectos, algo bastante primitivo em se tratando de alguém que ocupa a cadeira de presidente e que foi “vendida” ? nação como uma excelente gestora”, disse Abi-Ackel, nessa segunda-feira, em Belo Horizonte.
O parlamentar também demonstrou enorme preocupação com a paralisação das obras do PAC em função da crise no DNIT. “A Dilma, como a mãe do PAC, empacou. E quem paga a custa desse processo é a população. Pessoas continuam morrendo em estradas esburacadas, mal conservadas, mal construídas e mal sinalizadas. A faxina é mais do que necessária, mas o país não pode parar por causa disso. Onde está o dinamismo da gestora?”, concluiu Abi-Ackel.
Jornal Câmara dos Deputados - Projeto de Lei apresentado por Paulo Abi-Ackel, do PSDB de Minas Gerais, obriga a Receita Federal a depositar a restituição do imposto de renda da pessoa física em até 90 dias, contados do prazo final da entrega da declaração de ajuste anual.
Paulo Abi-Ackel considera injustificado que a Receita Federal retenha um dinheiro que foi cobrado a mais do contribuinte por até 12 meses. O deputado lembra ainda o caso de pessoas que pegam o recurso adiantado nos bancos e acabam pagando juros elevados porque a restituição demora a ser depositada.
Fonte: Rádio Câmara
[flickr id="5975023357" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Paulo Abi-Ackel, Prefeito Jair e lideranças de Dom Cavati)
[flickr id="5975608194" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Paulo Abi-Ackel e Juca, de Capitão Andrade)
[flickr id="5975044885" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Paulo Abi-Ackel, Mário e Alzira de Tarumirim)
[flickr id="5975603676" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Paulo Abi-Ackel e Alaerte de Aimorés)
[flickr id="5975036451" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Paulo Abi-Ackel encontra Claudio e Odilon, de Divino das Laranjeiras)
[flickr id="5975018659" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Paulo Abi-Ackel e Adair, de Alpercata)
Líder da oposição na Câmara dos Deputados, o tucano Paulo Abi-Ackel faz um balanço bem negativos dos primeiros sete meses de governo Dilma. Para ele, a petista ainda não enfrentou questões estratégicas para o País A oposição considera que os primeiros sete meses de Dilma Rousseff na presidência da República apresentam um saldo negativo. A inoperância, de um lado, e as dificuldades para superar os efeitos do que se define como heranças malditas deixadas pelo antecessor Luiz Inácio Lula da Silva, petista como ela, justificariam o balanço desfavorável ? nova gestão que apresenta o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).
Para ele, o maior problema de Dilma, até agora, foi não ter enfrentado as questões estratégicas ao País. Ela não apresentou projeto para saúde, segurança pública, educação e infraestrutura, sobretudo rodoviária, aeroportuária, e saneamento, sendo o último absolutamente vergonhoso nos governos do PT, já que os índices de esgotamento sanitário são ainda muito baixos. O tucano lembra que os temas foram tratados durante a campanha eleitoral, mas ela, depois de eleita, nada fez no sentido de implementar novidades.
Outro ponto frágil, na visão de Abi-Ackel, é a inexistência de uma agenda de reformas, valendo-se da ampla maioria de apoio que mantém nas duas Casas do Congresso, Câmara e Senado. Segundo lista, nada aconteceu desde janeiro em relação ao debate sobre as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, além da paralisia na discussão sobre um novo Pacto Federativo, que dê aos municípios uma fatia melhor nas arrecadações.
O mais importante do período, para o líder, foi a capacidade oposicionista de impor uma série de recuos ao governo, listando pelo menos cinco situações nas quais a força da maioria aliada de Dilma não se fez prevalecer. Por exemplo, foi importante nossa reação para que o governo não levasse adiante a MP que mudava o regime de licitações para as obras da Copa, diz Abi-Ackel.
Resultados
O olhar oposicionista indica o primeiro semestre de Dilma Rousseff na presidência da República como problemático e marcado pela falta de realizações. Do ponto de vista administrativo, avalia Paulo Abi-Ackel, o PAC e a gastança estão paralisados e há risco de perda do poder aquisitivo, de volta da inflação. A herança do Lula é maligna, porque todas essas questões não são decorrentes desses últimos meses, mas do Governo anterior, avalia, lembrando ainda que no aspecto político, por outro lado, houve vários incidentes graves, as quedas de dois ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transportes) -, denúncias em vários ministérios.
Quanto ao futuro do governo Dilma, a expectativa oposicionista se divide. O líder Paulo Abi-Ackel se diz otimista quanto ? nova articuladora política, Ideli Salvati, que pode estabelecer com o Congresso uma relação de respeito, diferente dos primeiros meses do governo, mas vê pouca perspectiva de uma mudança profunda no comportamento do governo. O que tenho certeza é de que a oposição vai crescer, como um processo natural, antecipou. A conferir. (Guálter George/Ranne Almeida)
BATE-PRONTO
OPOVO - Qual a maior crítica que cabe ao governo Dilma Rousseff pelos primeiros sete meses?
Abi-Ackel - É vergonhoso o atraso nas obras da Copa e o abandono das promessas de campanha. Embora nós da oposição não tenhamos espírito de quanto pior, melhor, estamos certos que vai continuar tudo dessa maneira. Mas, a base de oposição vai aumentar. Vai ser um processo natural. A partir do debate que há dentro e fora do Congresso, a gente comove a opinião pública e a oposição vai aumentar.
Fonte: O Povo / JusBrasil