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Terça, 09 Agosto 2011 07:22

Na Mídia: Programa CQC

Faxina em Ministérios – Em entrevista ao programa Custe o Que Custar (CQC) da Band, o líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel, considerou grave as denúncias ao ministério dos Transportes e criticou as indicações de parentes de líderes políticos dos partidos do governo - sem a devida capacidade pessoal e profissional - para responder por cargos de responsabilidade financeira em órgãos públicos. Veja a entrevista!
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[flickr id="6022076324" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] Publicado no Jornal O Tempo, 08 de agosto de 2011. Como o senhor avalia este momento de crises no governo? Eu vejo a situação com muito pesar. Nós, do PSDB e do DEM, não acreditamos que quanto pior para o governo, melhor para a oposição. Pelo contrário, lamentamos e registramos que há uma crise interna do governo. Os problemas brotam de dentro do governo. Não é a oposição que está gerando dificuldades. O nosso dever é de fiscalizar, apresentar alternativas e cobrar. Qual a origem das denúncias? Os problemas partem de dentro do governo. Os partidos da base tinham com o ex-presidente Lula um tipo de relação que foi se deteriorando. Percebendo que a presidente Dilma Rousseff não possui a mesma capacidade de gerar equilíbrio político, os partidos ficaram mais exigentes. Ao mesmo tempo, surgiram denúncias de pessoas do governo contra colegas do próprio governo. A presidente Dilma não tem a mesma capacidade de interlocução do ex-presidente Lula. A presidente Dilma tem conseguido vencer as crises? Ela não venceu as crises porque ainda não enviou uma agenda positiva ao Congresso. No sétimo mês de mandato, ainda não propôs nenhum anteprojeto para promover uma reforma estruturante – como a tributária, a previdenciária ou a trabalhista. É exatamente por isso que se criou esse vazio, que virou um ambiente propício para a lamentável troca de acusação entre aliados. O governo mudou o modo de lidar com as crises, comparado ? quela que derrubou o ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci? O caso Palocci surgiu a partir de denúncias dentro do PT. No caso do ex-ministro Alfredo Nascimento, quem deu a pauta foi a própria presidente. Agora, começou a prevalecer a fase do denuncismo, onde um aliado denuncia o outro em busca de mais espaço. O tratamento é diferenciado. As crises têm prejudicado as ações do governo? O governo está parado. Isso preocupa a oposição e todo o Legislativo, que quer exercer o seu papel. Em qualquer democracia do mundo, quando o governo é colocado sob dúvida, o Executivo vai prestar contas ao parlamento. Cobrando, apenas estamos exercendo nosso papel. Temos o receio de que a crise possa prejudicar o país, já que todos os gabinetes da Esplanada estão parados. Um país de dimensões continentais precisa de eficiência. Não dá pra ficar parado. O senhor vê indícios de corrupção em órgãos do governo? No Ministério dos Transportes, sem dúvida, há indícios. No da Agricultura, nesse caso específico, também, posto que houve denúncia de um diretor financeira. Mas o ministro Wagner Rossi é um homem sério, que não contribuiu para que o órgão tivesse problemas. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contribuiria para as investigações? Sim, no caso dos Transportes, não só pelas denúncias, mas principalmente porque as obras e projetos estão, sim, paralisados em todo o Brasil. Nesse caso, há um aspecto político que transcende a competência dos órgãos de investigação. Existem entendimentos de composição que fizeram com que algumas pessoas, indicadas por partidos, estivessem ? frente dessas eventuais irregularidades. Como a oposição vai se portar nos depoimento dos ministros convidados a dar explicações na Câmara? Queremos ouvir cada um deles de forma respeitosa. Estamos certos de que eles nos fornecerão sinais ou evidências de processos administrativos, de auditorias já em curso. Não vamos nunca nos pautar por presumir a culpa. Desejamos obter cópias de documentos, não para fazer juízo de valor, mas para enviá-los aos órgãos de investigação. A oposição tem conseguido tirar proveito das crises? Torcemos para que essa etapa seja superada rapidamente. Para nós, convém muito mais discutir projetos, planos estratégicos e reformas do que denúncias contra ministros. (TF)
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Publicado no Jornal Estado de Minas em 05 de agosto de 2011. PSDB e DEM pretendem obstruir votações de medidas como forma de pressionar o governo O inferno astral da presidente Dilma Rousseff (PT) – ? s voltas com denúncias de corrupção no seu governo – pode se ampliar para o Legislativo. Como se não bastasse o desgaste com a demissão de mais de 20 funcionários do Ministério dos Transportes, incluindo o titular da pasta, Alfredo Nascimento, a petista terá de enfrentar a obstrução pela oposição da pauta de votações da Câmara dos Deputados, trancada por seis medidas provisórias (MPs). A condição dos parlamentares para encerrar o processo é que seja feito um calendário de inclusão no plenário de 17 projetos definidos pela bancada do PSDB, com o apoio do DEM. E o prazo é terça-feira que vem. Na última reunião do colégio de líderes, na terça-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), garantiu ? oposição que na semana que vem pelo menos uma das reivindicações do grupo, o projeto de lei que trata da regulamentação da Emenda 29 – estabelecendo os gastos do poder público com a área da saúde –, fará parte da pauta do plenário. “Fizemos um acordo e aceitamos dar um tempo para acertarem os ponteiros até terça. Nós não vamos aceitar ficar trabalhando só com medidas provisórias, atendendo ao gosto da presidente”, argumentou ontem o líder da minoria, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). Embora a oposição seja minoria dentro da Câmara – são 105 dos 513 parlamentares –, Paulo Abi-Ackel acredita que não haverá problema para a votação da maioria das matérias escolhidas. “Não há nenhum projeto que tenha objeção radical do governo. Além disso, todos receberam parecer favorável e estão acima do debate político”, justificou o tucano. A polêmica maior deverá ficar por conta da PEC 300, que cria um piso salarial nacional para policiais civis, militares e bombeiros, o projeto que prevê o fim do fator previdenciário (usado para cálculo do benefício da aposentadoria) e o que estabelece a divisão dos royaties do petróleo. Regimento A oposição ainda quer que o governo encaminhe ? Casa, o quanto antes, projetos de reforma tributária, agências reguladoras e marco regulatório da mineração. A ideia é que os projetos de lei pedidos pela oposição sejam votados em reuniões extraordinárias, marcadas para a noite. Pelo regimento da Casa, quando há matérias trancando a pauta, demais propostas podem ser votadas nas sessões extras. Mas a convocação delas é um ato exclusivo do presidente da Câmara, que ainda não sinalizou sobre isso. Assim que as seis MPs forem votadas, os projetos poderão ser incluídos na pauta das ordinárias, realizadas ? tarde. Para garantir a obstrução do plenário, os parlamentares contam com várias estratégias regimentais, como a inscrição para debates – líderes têm direito a seis minutos e os demais deputados três minutos cada um –, apresentação de requerimentos para a retirada de um projeto de pauta ou verificação de quórum – o que atrasa a votação do mérito – e a apresentação de emendas aos projetos, o que também adia a discussão de uma matéria. [flickr id="6011852428" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"]
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Sexta, 05 Agosto 2011 07:04

Na Mídia: Tudo Parado

[flickr id="6011092011" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] Publicado no Jornal Estado de Minas 05 de agosto de 2011
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[flickr id="6009600962" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (foto: Agência Edison Castêncio) [audio:http://www.pauloabiackel.com.br/wp-content/uploads/2011/08/Boletim-01-Artur-Filho-04.08.2011-Filiação-em-MG-Dep.-Paulo-Abi-Ackel-MG-Dep.-Rodrigo-de-Castro-MG-e-Dep.-Carlaile-Pedrosa-MG.mp3|titles=Boletim - 01 - Artur Filho - 04.08.2011 - Filiação em MG - Dep. Paulo Abi-Ackel - MG, Dep. Rodrigo de Castro - MG e Dep. Carlaile Pedrosa - MG] O anúncio de filiação em massa de sindicalistas ao PSDB de Minas Gerais mostra que o partido tem forte preocupação com a área social e os direitos dos trabalhadores. O evento está marcado para 20 de agosto e terá a presença do governador Antonio Anastasia e do senador Aécio Neves (MG). Na avaliação de tucanos, o plano aproximará ainda mais a agremiação da população. O líder da Minoria na Câmara, Paulo Abi-Ackel (MG), define a aliança como fundamental. “Estamos nos unindo a algumas lideranças políticas do movimento sindical que têm o perfil de trabalho próximo ao nosso, com comprovados serviços prestados ? nação e, portanto, compreendemos que nos aproximam da sociedade”, destacou. Para ele, esse é um movimento que deve ganhar corpo em outras unidades federativas. Segundo o parlamentar, as associações demonstram insatisfação com os desmandos e excessos cometidos por partidos da base aliada, que, historicamente, são ligados a esses grupos. O secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro (MG), ressalta a importância das filiações. “O diálogo é importante e em Minas há esse grande entendimento do partido com diversos e importantes segmentos do setor. É uma ação que esperamos espalhar para todo Brasil”, destacou. O tucano Carlaile Pedrosa (MG) reafirmou o papel dos sindicatos para os trabalhadores brasileiros e da necessidade da participação de seus líderes na vida pública. “Ajudará muito, o partido crescerá e entrará no projeto de 2014 fortalecido. Foi uma conquista muito grande essa parceria”, apontou. O presidente da Força Sindical em Minas Gerais, Rogério Fernandes, lidera o movimento de filiação no estado. Segundo ele, há muito a se fazer e os sindicalistas resolveram aderir ao partido por acreditarem que podem encontrar apoio para avançar e aprovar medidas fundamentais. O futuro tucano hoje é ligado ao PDT. De acordo com ele, filiados de outras legendas, como PT, PMDB e PV, deixarão seus partidos para dar musculatura ? ação. Diário Tucano (Reportagem: Djan Moreno/Áudio: Elyvio Blower)
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[flickr id="5999542274" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Foto: Agência Edison Castêncio) O líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB/MG), disse na tribuna da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (3) que a relação de projetos anunciada pelo líder do PT para votação nos próximos cinco meses de governo Dilma Rousseff está longe de atender aos interesses e necessidades da população. Segundo Abi-Ackel, a presidente Dilma não cumpriu nenhuma de suas promessas de campanha. “Passados sete meses do Governo Dilma, até agora não há sequer o ensaio do enfrentamento de temas de interesse da sociedade como o rol de reformas constitucionais. Importante dizer que não falta maioria ao Governo, falta boa vontade e atitude”, afirmou. No discurso, o líder da Minoria lembrou que no Brasil existem 14 milhões de analfabetos e uma taxa de evasão escolar comparável ? dos países mais pobres do continente. “Este é o país que vivemos e são essas as questões que precisamos enfrentar. O Brasil espera que a presidenta da República mude a sua forma de governar e apresente as reformas que são fundamentais para o País”, criticou Abi-Ackel.
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Na mídia - Jornal Valor Econômico 4 de Agosto de 2011 A base governista, e até mesmo a oposição, blindaram ontem o ministro da Agricultura, Wagner Rossi (PMDB), durante seu depoimento na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados acerca das denúncias de corrupção envolvendo a Pasta. A proteção ganhou força após a intervenção do líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), em que acusou o governo militar e o antigo PFL de terem dado origem ao patrimonialismo, corrupção e fisiologismo no país. "O PFL [atual DEM] esteve no governo militar, um governo corrupto. Não queremos receber lição de moral deles sobre honestidade, fisiologismo e patrimonialismo. Eles têm muito a dizer porque participaram disso na origem", disse o petista, após discurso do líder do DEM, ACM Neto (BA). Ele tirou a responsabilidade de Rossi no episódio, acusou o atual governo de aparelhamento do Estado e a presidente Dilma Rousseff de responsável pelas suspeitas de corrupção no governo. ACM Neto tem se aproximado do PMDB para garantir apoio do partido na disputa pela Prefeitura de Salvador em 2012. Feita no início da sessão, a declaração do petista insuflou os demais parlamentares, que acabaram por compartilhar os questionamentos ao ministro com elogios ? sua gestão e sua rápida decisão de demitir o ex-presidente da Conab, Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Além de fazerem a defesa dos militares e ataques ao PT. "Comparecer aqui é uma atitude que demonstra sua seriedade, ministro. Não tenho nenhum propósito de criar pirotecnia e estabelecer um embate ideológico e partidário. Mas é triste que alguns tentem desqualificar o debate de que corrupção e fisiologismo foi criado em outros governos", afirmou Domingo Sávio (PSDB-MG). "Me incomodaram as palavras do líder do PT. Acho que disse isso porque os ministros do partido dele não tomam a atitude como a sua de vir até aqui. Saio convencido de que suas declarações foram absolutamente esclarecedoras", disse Moreira Mendes (PPS-RO). Da base, o mais enfático foi o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS): "Queria que o deputado estivesse aqui presente para que não se fale essas impropriedades. Quando chamou governos militares de corruptos foi leviano. Temos [o ex-ministro da Fazenda do regime militar] Delfim Netto, papa da economia, vive hoje de consultoria, não enriqueceu no governo como outros que fizeram consultarias. [O ex-ministro dos Transportes do governo Médici] Mário Andreazza abriu estradas e morreu pobre. É preciso fazer essa correção." O próprio Rossi pareceu não concordar com as críticas. Após a fala de Teixeira, elogiou a postura da oposição desde que assumiu o ministério. "Todos têm sido excelentes", afirmou. Também falou bem de um dos ministros da Justiça do regime militar, Ibrahim Abi-Ackel, pai do líder da minoria, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), presente ? sessão: "Pode se orgulhar do seu sobrenome. Conheci e admirei seu pai." E ainda declarou: "Precisamos ter o respeito pelo outro. Jamais levantei uma acusação pessoal contra qualquer integrante de partidos adversários. Esse respeito humano é muito importantes." Sobre as denúncias em si, os questionamentos mais fortes foram do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ele questionou, por exemplo, quem nomeou Oscar Jucá, exonerado do cargo após realizar um pagamento irregular da Conab a uma empresa. Em decorrência de sua saída, concedeu uma entrevista ? revista "Veja" em que aponta todo o Ministério da Agricultura como um centro de corrupção. Também quis saber se o ministro iria processá-lo, se ofereceu a ele cargo em troca do seu silêncio e por quantas vezes se reuniu com ele. Rossi disse que foi o senador Jucá que indicou o irmão, negou negociar seu silêncio, esteve com ele três vezes - a última para demiti-lo - e que pensa em processá-lo. No geral, refutou todas as acusações e avaliou que Jucá Neto transformou um problema administrativo em político. "Ele tenta transformar um caso estritamente administrativo, em que ele foi pego em infração gravíssima, ele quis transformar em caso político. Quis jogar todo mundo no mesmo saco. No saco em que ele está." Jornal Valor Econômico 04 de agosto de 2011 [flickr id="6008340721" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"]
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Mesmo depois dos esclarecimentos do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, sobre as denúncias contra a pasta, a oposição continua trabalhando por uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) de combate ? corrupção. O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), defendeu hoje a criação da CPI para investigar todas as irregularidades no governo. “Precisamos resgatar os instrumentos para a Câmara desdobrar as investigações de corrupção no governo”, afirmou. “Vamos trabalhar para que a opinião pública esteja conosco no desafio de sensibilizar o Congresso para instalar uma CPI do combate ? corrupção”, completou o líder da Minoria, Paulo Abi Ackel (PSDB-MG). Magalhães Neto criticou o critério de escolha de diretores e de outros dirigentes pelo governo Dilma Rousseff. “O critério tem sido o parentesco ou o apadrinhamento”, disse. Ele criticou especialmente a nomeação do ex-dirigente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Para o líder do DEM, a estrutura do governo como um todo está marcada pelo “fisiologismo”, pelo “aparelhamento” e pela corrupção. “A responsável por isso é a presidente Dilma Rousseff, que não foi capaz de romper com essa lógica nas nomeações.” O líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), também criticou “o modus operandi de distribuição de cargos em troca de favores”. “Vemos gente ficando rica nos ministérios e temos de fazer esse enfrentamento”, defendeu. Renascença Para Nogueira, o ministro da Agricultura não esclareceu por que a Conab, ligada ? pasta, teria desistido de questionar na Justiça o pagamento de R$ 8 milhões ? empresa de abastecimento Renascença, supostamente ligada ? família Jucá. O pagamento irregular ? empresa foi responsável pela demissão de Oscar Jucá Neto da Conab, que deu entrevista ? revista Veja acusando o ministro Rossi e a gestão da Conab de atos corruptos. “A Conab perdeu em primeira instância e não recorreu mais. O administrador público tem de recorrer até a última instância. Esse processo transitou em julgado em prejuízo ? Conab e, por isso, temos de checar essas informações”, avaliou o líder do PSDB. Em depoimento ? Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural na manhã de hoje, Wagner Rossi disse que a Conab é obrigada a recorrer de decisões desfavoráveis e que a direção do órgão teria lhe informado que não havia mais recurso cabível nesse caso. Posição do governo Na audiência, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e o líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), rechaçaram a criação de uma CPI da Corrupção sem fato determinado e sem número mínimo de assinaturas. Eles disseram, porém, que a bancada governista não se opõe ? vinda de ministros para falar sobre assuntos relativos ? s suas pastas. “A base está orgulhosa da postura do ministro Wagner Rossi”, afirmou Vaccarezza. O deputado Paulo Teixeira destacou, entretanto, que o PSDB já propôs a convocação de dez ministros. “Querem convocar todos os ministros”, disse. Para ele, o PSDB quer mudar a agenda do governo, sem propor uma agenda nova. “Nossa pauta é o crescimento, a geração de renda, a transparência da área pública”, completou. Ele acrescentou que considera que a presidente Dilma Rousseff tem sido implacável contra a corrupção. Apoio Já o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), reiterou o seu apoio ao ministro Wagner Rossi, que foi indicado pelo partido. “Confiamos integralmente no ministro, na sua história e no seu presente”, destacou. Ele afirmou ainda que, a partir de agora, quando houver qualquer denúncia contra um dirigente do governo indicado pelo PMDB, o partido tomará a iniciativa de convidar esse dirigente para prestar esclarecimentos aos deputados. Agência Câmara
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[flickr id="6008745942" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] [audio:http://www.pauloabiackel.com.br/wp-content/uploads/2011/08/Boletim-05-Artur-Filho-03.08.2011-Agenda-Positiva-Dep.-Duarte-Nogueira-SP-e-Dep.-Paulo-Abi-Ackel-MG.mp3|titles=Boletim - 05 - Artur Filho - 03.08.2011 - Agenda Positiva - Dep. Duarte Nogueira - SP e Dep. Paulo Abi-Ackel - MG] Em reunião da bancada, deputados tucanos definiram nesta quarta-feira (3) uma pauta de votações para o segundo semestre independente da enxurrada de medidas provisórias editadas pelo governo federal. Foi estabelecida uma lista com 17 projetos de interesse da sociedade, na avaliação do líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP). “A reunião foi excelente, com a participação expressiva da bancada. Saímos com algumas tarefas e sugestões. Vamos manter o ritmo positivo do primeiro semestre e começamos o segundo com uma agenda de trabalho positiva, aguerrida, combativa e com muita responsabilidade”, destacou. A regulamentação da Emenda 29, que determina limites mínimos para investimento em saúde pela União, estados e municípios, as reformas política e tributária, a PEC 300/08, que institui piso salarial nacional para policiais – civil e militar – e bombeiros e a PEC 270 – sobre a aposentadoria por invalidez – são algumas das matérias defendidas. O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), destacou o trabalho da legenda no Congresso. “Ao longo do primeiro semestre, cumprimos o nosso papel com o esforço de todos”, declarou. Guerra anunciou uma reunião com as bancadas da Câmara e do Senado e com outros partidos de oposição para unificar o discurso. Os presentes sugeriram ainda outros temas. Entre eles, a elaboração de um guia dos direitos dos deficientes físicos no Brasil, proposta da deputada Mara Gabrilli (SP). Outro projeto da pauta é o que estabelece medidas de transparência para que os consumidores saibam o valor dos impostos que incidem sobre mercadorias e serviços, por meio do documento fiscal ou em painel eletrônico visível no ato da compra. “São matérias fundamentais que interessam a sociedade. Temos que fixar nesses temas para combater a agenda da presidente da República, que é recheada de medidas provisórias”, completou o líder da Minoria na Câmara, Paulo Abi-Ackel (MG). Abi-Ackel vai sugerir a votação de proposições para combater a corrupção. Como exemplo, ele cita o projeto de autoria do ex-líder Antonio Carlos Pannunzio (SP) que assegura a tramitação prioritária aos processos por crimes comuns e de responsabilidade cometidos por autoridades públicas. A proposta foi desarquivada este ano a pedido do deputado Paulo Piau (PMDB-MG). Os ex-líderes João Almeida e Alberto Goldman e o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos compareceram ao encontro. Diário Tucano (Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Paula Sholl /Áudio: Elyvio Blower) [flickr id="6008876080" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"]
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[audio:http://www.pauloabiackel.com.br/wp-content/uploads/2011/08/Boletim-03-Artur-Filho-03.08.2011-Irregularidades-no-MA-Dep.-Duarte-Nogueira-SP-Dep.-Paulo-Abi-Ackel-MG-e-Dep.-Alfredo-Kaefer-PR.mp3|titles=Boletim - 03 - Artur Filho - 03.08.2011 - Irregularidades no MA - Dep. Duarte Nogueira - SP, Dep. Paulo Abi-Ackel - MG e Dep. Alfredo Kaefer - PR] Durante audiência pública com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, deputados do PSDB cobraram explicações sobre as denúncias de corrupção feitas pelo ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Oscar Jucá Neto. O debate, realizado na Comissão de Agricultura, não esclareceu todas as questões dos parlamentares. Para o líder tucano na Câmara, Duarte Nogueira (SP), é necessário checar as informações dadas pelo ministro e cobrar punição dos envolvidos. “A oposição vai verificar o nível das irregularidades, qual foi o dano gerado para o erário e se as pessoas afastadas não têm culpa em relação aos problemas que geraram dentro do ministério, em especial na Conab”, apontou. O deputado acredita que a dúvida ficou no ar e ainda precisa ser respondida pelo ministro. Nogueira questionou Rossi acerca do processo da Renascença contra a Conab, que gerou a polêmica sobre o pagamento de R$ 8 milhões para a empresa. Segundo o líder, a Conab não exerceu o direito de recorrer da sentença até o fim. “Ela foi derrotada em primeira instância e não recorreu. É muito estranho para um gestor público não ir até o último recurso para defender o interesse público”, completou. O líder tucano defendeu a CPI da corrupção. “Essa é a nossa meta. Mas não existe CPI sem pressão da sociedade. O papel do PSDB é mostrar as irregularidades. É preciso mudar o modo de agir com a conduta ética e técnica da gestão pública. Portanto, além de afastar quem agiu na irregularidade, é preciso punir, verificar o dano causado e pedir o ressarcimento aos cofres públicos daquilo que foi desviado”, cobrou. O líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel (MG), contestou os discursos de Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Paulo Teixeira (PT-SP), que atribuíram ? oposição a intenção de transformar as denúncias em palanque político. “Lembro aos líderes do governo que é papel da oposição fiscalizar, cobrar explicações das autoridades a respeito de eventuais irregularidades e, ao contrário das alegações, interessa uma agenda positiva”, afirmou. Segundo o parlamentar, não há crise política e sim institucional. “Crise política haverá se os órgãos de controle detectarem irregularidades e o governo se recusar a adotar as medidas para coibi-las”, disse. Fonte: Diário Tucano Já o deputado Domingos Sávio (MG) pediu a profissionalização da Conab, com a ampliação de concursos públicos. “A Conab tem função reguladora estratégica para o país e, em vez de servir ao interesse nacional, está servindo ao interesse de poucos megaempresários”. Ele disse que, ao promover a regulação da venda de milho, a Conab vende todo o estoque de seus armazéns próprios, mas mantém o produto em locais contratados, beneficiando armazenadores. Alfredo Kaefer (PR) acredita que faltaram esclarecimentos do ministro. Um deles, relacionado ? administração adequada de grãos pela Conab. “Nesses últimos seis meses o estoque foi muito mal administrado. Isso causa prejuízo direto para o setor produtivo nacional. O governo errou na administração”, ressaltou. A frase: “Muitos ministros foram herdados do ex-presidente Lula. E agora a presidente Dilma está se propondo a fazer uma faxina. Pelo visto vai ter que ser profunda, porque a quantidade de irregularidades que estamos encontrando é imensa. Não se deve colocar a sujeira debaixo do tapete.” Deputado Duarte Nogueira (SP) Laranjas → Oscar Jucá é irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e foi exonerado na semana passada, depois que a revista “Veja’ revelou que ele havia autorizado um pagamento de R$ 8 milhões a uma empresa fantasma que já foi ligada ? sua família e que hoje tem como sócios dois laranjas – um pedreiro e um vendedor de carros. → Jucá afirmou que o esquema de desvio de recursos públicos na Conab é comandado pelo ministro Wagner Rossi e que há um “consórcio” entre o PMDB e o PTB no controle do ministério. Entre as irregularidades, ele citou um acerto com a Caramuru Alimentos para postergar o pagamento de uma dívida em troca de recebimento de propina. → Na terça-feira (2), a Controladoria-Geral da União (CGU) instaurou auditoria para investigar o Ministério da Agricultura e a Conab. (Reportagem: Letícia Bogéa com informações da Ag. Câmara e assessoria/ Áudio: Elyvio Blower) [flickr id="6008328057" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"]
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