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[flickr id="5906342616" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] Deputado Jayro Lessa, Vice-Governador Alberto Pinto Coelho, Duarte Junior, Secretário Danilo de Castro e Deputado Paulo Abi-Ackel
[flickrset id="72157626998415585" thumbnail="thumbnail" photos="" overlay="false" size="medium"]O líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel, repudiou a decisão do Governo de manter a urgência constitucional do projeto (PL 1209/11) que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), trancando a pauta da Câmara dos Deputados, com o intuito de evitar a regulamentação da emenda 29 que dispõe sobre gastos com saúde pela União, estados e municípios.
De acordo com Abi-Ackel, a decisão da presidente Dilma Rousseff demonstra má vontade com todas as iniciativas do Poder Legislativo. “A tentativa de intervir na pauta da Câmara dos Deputados, definida pelo presidente Marco Maia em reunião realizada no Colégio de Líderes, revela o autoritarismo e o desrespeito da presidente com parlamentares, prefeitos, governadores e, sobretudo, com a sociedade brasileira. A falta de diálogo com sua própria base tem levado a presidente a recuos que são pouco comuns a chefe de estados. Nós da oposição esperamos mais respeito com a classe política”, argumentou.
Ainda segundo o líder da Minoria, o Pronatec poderia ser realocado na pauta da Câmara dos Deputados sem maiores prejuízos ao governo, possibilitando a apreciação da referida regulamentação da emenda 29, matéria tão cara ? sociedade brasileira que padece com o caos da saúde pública.
Com a presença maciça de deputados e senadores tucanos, o PSDB promoveu nesta quinta-feira (30) uma cerimônia em homenagem a Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do partido, em comemoração pela passagem de seus 80 anos. Além das conquistas lideradas pelo tucano no passado, como a estabilidade econômica, foi destacado o papel de FHC como personagem importante da cena atual, com suas reflexões a respeito de diversos assuntos de interesse de toda a sociedade.
Além dos amigos tucanos e de líderes políticos de outras legendas, autoridades dos três Poderes participaram do evento e saudaram o ex-presidente da República por sua rica trajetória pessoal, acadêmica e política. Admiradores e militantes de todo o país também estiveram na homenagem, que lotou o auditório Petrônio Portela, no Senado. Além dos discursos de políticos não só do PSDB, a cerimônia também foi marcada pela exibição de jingles, textos, fotos e vídeos alusivos ? vida de FHC, sob o comando da atriz Fernanda Montenegro.
O líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), afirmou que a cerimônia representava o reconhecimento da magnitude da vida e da obra de FHC. “É uma vida que se renova aos 80 anos e mostra a todos nós como exemplo essa inquietude permanente na tarefa de ajudar a construir um Brasil cada vez melhor. Essa é uma tarefa incompleta, como ele deixou claro, e que é dever de todas as gerações”, destacou Nogueira.
Durante seu pronunciamento (ouça a íntegra), FHC afirmou que, apesar das conquistas, o país precisa avançar bastante em várias áreas, como saúde e educação, principalmente em termos qualitativos. O ex-presidente fez um balanço de sua vida e trajetória política e disse que ainda são muitas as dificuldades a serem enfrentadas pelo Brasil. “Falta muito a caminhar”, disse.
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), foi o primeiro a discursar em homenagem ao amigo. O tucano destacou características marcantes de Fernando Henrique, como a sólida formação intelectual e a capacidade de conciliação política. “Ele nos dá diariamente orientação do que fazer. Ele faz sempre a melhor crítica e a melhor proposta”, elogiou.
O líder da Minoria na Câmara, Paulo Abi-Ackel (MG), afirmou que Fernando Henrique foi o brasileiro mais importante nos campos da política e da sociologia das últimas décadas. “Nós, do PSDB, temos a sorte de conviver com ele, assistir as suas aulas e receber suas orientações. Um homem cuja dimensão de seu trabalho só o tempo determinará exatamente. Ele mudou o país e deu a ele um destino novo, do qual os brasileiros irão se beneficiar por muitos anos”, destacou o parlamentar, ao lembrar as profundas mudanças implantadas por FHC, sobretudo na área econômica.
O secretário-geral do partido, deputado Rodrigo de Castro (MG), disse que o colega foi fundamental para as conquistas usufruídas hoje pelo país. “Ele está se redescobrindo aos 80 anos, continua no centro dos debates do país e agora está sendo reconhecido por tudo que fez”, analisou.
Durante a cerimônia, Fernanda Montenegro leu a carta de felicitação enviada pela presidente Dilma Rousseff, na qual a petista afirmava que sua maior admiração pelo tucano era “sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias”. Fernando Henrique afirmou ter ficado emocionado com a mensagem e disse que sentiu nela um gesto importante: o de que “somos todos brasileiros e em algum ponto temos de nos entender”. “Não vale a pena somente um destruir o outro, porque isso não leva a nada”, destacou.
Os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS), também participaram das homenagens. Maia falou de suas diferenças no campo político, mas reconheceu os grandes avanços alcançados pelo país sob o comando de Fernando Henrique. “Tenho orgulho de dizer que vivemos em um país verdadeiramente democrático e Vossa Excelência tem muita responsabilidade sobre isso”, elogiou o petista.
Blog do PSDB (Reportagem: Djan Moreno)[flickr id="5889091810" thumbnail="medium_640" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] (Foto: Agência Edison Castêncio)
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O auditório Petrônio Portela do Senado Federal ficou pequeno na manhã desta quinta-feira (30) para acomodar todos os amigos, deputados, senadores, governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que prestaram homenagens ao ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, pela passagem do seu aniversário de 80 anos.
De acordo com Paulo Abi-Ackel, líder da Minoria na Câmara dos Deputados, a homenagem foi justa e merecida. “Temos grandes líderes no PSDB dos quais destacamos o nome do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele chega aos 80 anos com a peculiar capacidade de conversar com os jovens sobre temas polêmicos. Isso é admirável. FHC é um estadista. Um intelectual que reúne sabedoria, humildade e experiência. Sem dúvida nos inspira a manter o espírito sempre jovem e a esperança de dias melhores”, disse.
Para Abi-Ackel, a capacidade de FHC repensar o Brasil serve de exemplo. “Fernando Henrique é um homem de 80 anos ativo e com um espírito jovem. Os resultados de suas ações orgulham o partido e motivam as novas lideranças”, completou.
[flickr id="5888351733" thumbnail="medium" overlay="true" size="medium" group="" align="center"] ? (Foto: Agência Edison Castêncio)
Deputados governistas atuaram nesta quarta-feira (29) para livrar o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (PT-SP), de ir ? Câmara para explicar seu suposto envolvimento no caso do dossiê dos “aloprados”. Na terça-feira (28), o ministro falou sobre o assunto na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O escândalo remete ? tentativa de compra de um dossiê contra José Serra (PSDB-SP) para ser usado na campanha de 2006 ao governo de São Paulo. Naquela eleição, Mercadante e Serra disputavam as eleições para o Estado.
Deputados do PSDB fizeram dez requerimentos para levar o caso de Mercadante a comissões da Câmara, mas não conseguiram garantir a obrigatoriedade da presença do ministro. Três requerimentos pediram convocação do petista (instrumento que torna obrigatório o comparecimento). Dois deles (na Comissão de Ciência e Tecnologia e na de Fiscalização Financeira) foram derrotados pela manhã. À tarde, o terceiro pedido nem chegou a ser apreciado pela Comissão de Segurança Pública por causa de um acordo entre oposição e governo.
O acordo, estimulado principalmente pelo PMDB, fez com que os requerimentos não votados pela manhã fossem retirados pela oposição. Em troca, os governistas se comprometeram a aprovar um convite a Mercadante na próxima semana. Mas, diferentemente da convocação, o convite não torna a presença do ministro obrigatória. O acordo não estabeleceu data para Mercadante prestar explicações.
“A Câmara merece a mesma atenção dele que o Senado”, disse o vice-líder da minoria Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). “Teremos um ambiente de respeito para que ele possa falar.”
O tema do convite não deve ser o caso dos “aloprados”, mas algum assunto da pasta do ministro. Se Mercadante comparecer, no entanto, será instado a se pronunciar sobre o escândalo. Foi o que aconteceu no Senado: o ministro compareceu a uma audiência a pedido do senador aliado Lindbergh Farias (PT-RJ) para, originalmente, discutir “economia e competitividade”. Mas a sessão girou em torno do escândalo do dossiê.
Na ocasião, o ministro voltou a negar o envolvimento e disse que a acusação de que teria se unido a Orestes Quércia, outro candidato ao governo de São Paulo, para derrubar a candidatura de Serra só voltou ? tona porque Quércia não está mais vivo.
Fonte: UOL