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Em entrevista para o portal Sul 21, o deputado Abi-Ackel comentou os cem dias do Governo Dilma e classificou de superficial o discurso da presidente.
O líder da Minoria na Câmara afirma que projetos para as áreas de educação, saúde e segurança pública foram promessas de campanha e que ainda não saíram do discurso. “Até agora ela não enviou os planos estratégicos para a saúde, educação e segurança pública, com os quais se comprometeu durante a campanha. Continuamos aguardando medidas efetivas que possam enfrentar esses problemas”, afirma Abi-Ackel.
O parlamentar diz que no Congresso só foram tratadas MPs do governo anterior que trancam a pauta, sobre temas como a criação de uma empresa pública para gerir o trem-bala. “Ela (Dilma) tem cuidado de assuntos que não resolvem o problema do cidadão brasileiro que mais precisa da ação do estado”, diz, reclamando do excesso de MPs vindas do governo anterior.
Na área de infraestrutura, Abi-Ackel aponta demora no governo em resolver a questão aeroportuária e da situação das estradas federais, que o deputado propõe que sejam repassadas aos estados, junto com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). “Faremos oposição virtuosa, com propostas”, diz. O tucano critica a criação de novas empresas e ministérios, ao mesmo tempo em que o governo aplica cortes no orçamento. Neste aspecto, vê continuidade: “O governo continua o mesmo, preocupado com o aumento da máquina, criação de empresas, cargos públicos”.
Com informações do Portal Sul 21.
Bancada de oposição critica ações do governo federal junto ? Vale
Paulo Abi-Ackel, do PSDB mineiro, se disse preocupado com o que chamou de intervenção ilegítima e desrespeitosa do governo na Vale. O parlamentar ressaltou que, desde a privatização, a empresa não sofre de crise de gestão e vem mostrando capacidade competitiva.
A Vale é uma das maiores mineradoras do mundo, com lucro de 30 bilhões de reais, destacou Paulo Abi-Ackel. O deputado avaliou que o governo tenta se apoderar da Vale para acomodar seus companheiros políticos.
O deputado Paulo Abi-Ackel participou da cerimônia de posse da nova presidência da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional realizada na última terça-feira, 5, na sede da Confederação Nacional da Industria (CNI), em Brasília. Na ocasião, Paulo Abi-Ackel foi empossado 3º vice-presidente da frente.
Na avaliação do deputado Paulo Abi-Ackel, os investimentos em infraestrutura são vitais e urgentes. “A frente deve trabalhar para garantir que o governo federal invista com maior responsabilidade na infraestrutura nacional e, assim, possa evitar o aumento do custo Brasil e também diminuir o número de vidas perdidas nas rodovias mal conservadas”, disse.
A Frente Parlamentar, que reúne deputados e senadores de diferentes partidos políticos, tem nove áreas de atuação divididas por vice-presidências: Gás e Petróleo, Energia Elétrica, Mineração, Transportes, Portos e Vias Navegáveis, Saneamento, Telecomunicações e Informática, Desenvolvimento Urbano e Habitação e a recém-criada Inovação Tecnológica e Formação Profissional.
O novo presidente, deputado Arnaldo Jardim, irá substituir o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS) no comando da frente e como primeiro ato anunciou a criação da vice-presidência de Inovação Tecnológica e Formação Profissional, que será ocupada pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS).
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, defendeu iniciativas como a criação da Frente Parlamentar de Infraestrutura. “Iniciativas como essas são importantes para fazer avançar no Congresso projetos que ampliam a competitividade da economia brasileira. O crescimento do país depende de decisões legislativas. Precisamos fazer as escolhas certas com foco no desenvolvimento e não em vantagens políticas”, disse Andrade.
Confira a composição da frente parlamentar da infraestrutura Presidente - deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP); 1º vice-presidente – senador Armando Monteiro Filho (PTB-PE); 2º vice-presidente – deputada Aline Corrêa (PP-SP); 3º vice-presidente – deputado Paulo Abi Ackel (PSDB-MG); Vice-presidente de Gás e Petróleo – senador Delcídio Amaral (PT-MS); Vice-presidente de Energia Elétrica – deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA); Vice-presidente de Mineração – deputado Bernardo Santana (PR-MG); Vice-presidente de Transportes – deputado Carlos Zarattini (PT-SP); Vice-presidente de Portos e Vias Navegáveis – deputado Edinho Bez (PMDB-SC); Vice-presidente de Saneamento – deputado Danilo Forte (PMDB-CE); Vice-presidente de Telecomunicações e Informática – deputado Marcos Monte (DEM-MG); e Vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Habitação – senador Humberto Costa (PT-PE); Conselho Consultivo Deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO); Deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR); e Deputado José Otávio Germano (PP-RS).O líder da Minoria na Câmara, deputado Paulo Abi-Ackel (MG), rechaçou as declarações dadas pelo líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (7) sobre a oposição estar adotando a postura de “confronto a qualquer preço”. O petista criticou o tempo que o Plenário demorou para aprovar a medida provisória sobre o trem-bala (MP 511/10) e o projeto de revisão do Tratado de Itaipu (PDC 2600/10). Segundo Vaccarezza, a oposição está dividida, o que inviabiliza a execução de acordos.
Abi-Ackel assegurou que a oposição não está dividida nem disposta a fazer oposição a qualquer preço. Segundo ele, os partidos que integram a minoria têm dado todos os sinais da disposição de promover a agenda de interesse do país. “Quando for de interesse do povo, vamos votar; quando for apenas interesse do governo, vamos resistir, fazendo inclusive obstrução”, explicou.
O deputado afirmou ainda ser legítima a resistência da oposição em votar a revisão do Tratado de Itaipu. Segundo ele, é constrangedor assumir que o Brasil tenha que ajudar o Paraguai a superar suas mazelas, quando aqui o país tem problemas próprios, inclusive no setor energético.
Discurso de Aécio
O líder da Minoria também rebateu as críticas de Vaccarezza ao discurso inaugural do senador Aécio Neves. O senador tucano afirmou que “sempre que precisou escolher entre os interesses do Brasil e a conveniência do partido, o PT escolheu o PT”. O líder do governo classificou a fala do senador como “sectária, radical, que nem pessoas da ultradireita fazem”. Segundo ele, Aécio tomou emprestado o discurso do candidato do PSDB ? presidência José Serra, que afirmou, durante a campanha de 2010, que o PT iria dividir o Brasil.
Para o líder da Minoria, Vaccarezza não leu o discurso feito por Aécio ou leu o “discurso errado”. “A percepção dele do discurso contraria a impressão colhida por todos. Foi um discurso de oposição firme e serena”, defendeu. De acordo com Abi-Ackel, ao tomar a tribuna do Senado ontem, Aécio Neves resgatou o debate de alto nível no Parlamento.
(Com informações da Agência Câmara/Foto: Eduardo Lacerda)
O líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel, participou do Encontro do PSDB e do Instituto Teotônio Vilela (ITV) sobre Reforma Política realizado na manha desta quinta-feira, 7, no Hotel Brasília Palace, em Brasília. Na ocasião estiveram presentes, o senador Aécio Neves e o ex-governador José Serra.
Na avaliação do deputado Paulo Abi-Ackel é absolutamente indispensável que a reforma política seja orientada prioritariamente para o atendimento do interesse público e o fortalecimento da democracia.
“Está claro para o PSDB que o atual modelo politico está ultrapassado. O partido busca uma unidade de posicionamento na bancada para apresentarmos uma proposta única, sem votos divergentes e que tenha como principal fundamento a aproximação do eleito ao eleitorado”, ponderou.
Segundo o deputado, a realização desse encontro é fundamental para que os tucanos possam esgotar o debate internamente e aproximem-se de uma proposta de consenso.