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Em relatório paralelo apresentado nesta quarta-feira (17) ? CPI Mista da Petrobras (confira abaixo link para a íntegra), a oposição pediu o indiciamento da presidente da? companhia, Graça Foster, do diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, e de mais 59 envolvidos no esquema de corrupção montado na estatal. Elaborado pelo deputado? Carlos Sampaio (SP), o documento também responsabilizou a presidente Dilma Rousseff pelos prejuízos causados ? empresa pela compra da refinaria de Pasadena (EUA) e solicitou o afastamento de toda a cúpula da estatal.




O texto estava previsto para ser votado ainda na noite desta quarta. No entanto, os oposicionistas esbarraram na articulação comandada pelo Palácio do Planalto, que orientou seus aliados a empurrarem a apreciação para a manhã desta quinta (18). Para Sampaio, os governistas estão mobilizados para concluir a comissão sem relatório. Ainda assim, ele avisou que o todo o conteúdo do voto em separado da oposição será entregue ? Procuradoria-Geral da República (PGR). “Em razão de ter sido um trabalho investigativo, exaustivo e importante para apuração dos fatos”, disse.

Segundo Sampaio, a executiva prestou falso testemunho por não ter informado ao colegiado que já tinha conhecimento sobre o pagamento de propina feito pela SBM Offshore a funcionários da estatal. Além disso, prevaricou, assim como Cosenza, ao não levar ? s autoridades competentes as irregularidades constatadas na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. “O que a gente percebe é que, cada vez mais, ela ocupa uma posição na Petrobras para tentar, talvez, apagar os resquícios de crimes cometidos anteriormente”, alertou.

O parlamentar recomendou, ainda, o indiciamento de 59 envolvidos no desvio de dinheiro da Petrobras, entre parlamentares, servidores e empresários. Fazem parte da lista ex-integrantes da cúpula da Petrobras, como o ex-presidente José Sérgio Gabrielli e os o ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviço), o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, o deputado Luiz Argôlo (SD-BA) e o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte.

Faça o download:

Íntegra do relatório paralelo

Resumo do relatório paralelo

Anexo (das evidências dos crimes de lavagem, das evidências recolhidas nos sigilos transferidos ? CPMI, do rol das pessoas jurídicas relacionadas ? organização criminosa)?

Anexo (das pessoas físicas relacionadas)

Fazem parte da lista de pessoas que devem ser indiciadas ex-integrantes da cúpula da Petrobras, como o ex-presidente José Sérgio Gabrielli e os o ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviço), o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, o deputado Luiz Argôlo (SD-BA) e o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte.

Além disso, a oposição pediu? a instauração de inquéritos policiais contra 36 pessoas citadas durante as investigações sobre as irregularidades na companhia. Entre elas, os senadores Gleisi Hoffman (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), Fernando Collor de Melo (PTB-AL) e o deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE), falecido no início deste ano. “É evidente que, até o presente momento, os indícios que existem são para instauração do inquérito, e não para condenar ou prejulgar quem quer que seja ”, ponderou.

Nova CPI em 2015 deve apurar envolvimento do Planalto –? No texto, bem mais completo que o apresentado pelo petista Marco Maia (PT-RS), relator do colegiado, o deputado do PSDB? reiterou a necessidade de instalação de uma nova CPI em 2015 para dar continuidade ? s investigações sobre os escândalos que afundam a petrolífera e apurar, especialmente, os indícios de envolvimento da cúpula do governo no caso. O deputado citou o trecho do depoimento prestado pelo doleiro Alberto Youssef, divulgado pela revista “Veja” no fim de outubro, em que ele afirma que o “o Planalto sabia de tudo”. Perguntado pelos investigadores a quem se referia, o doleiro, de acordo com a publicação, respondeu “Lula e Dilma”.

Outra indício destacado pelo tucano foi o e-mail enviado por Costa em setembro de 2009 ? então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na mensagem, o diretor orienta para uma “solução política” ao pedido do TCU de interrupção no repasse de verbas a obras da Petrobras com irregularidades. O Congresso aprovou o corte dos recursos para as obras, mas o então presidente Lula vetou. “Os delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa fazem menções, em momentos específicos, que evidenciam uma proximidade do Palácio do Planalto com o núcleo criminoso que se instalou na Petrobras. Nunca vi numa CPI a presidente Dilma e o ex-presidente Lula serem tão citados. São fatos graves.”

No texto, o tucano ainda estabeleceu um elo entre a operação criminosa que se instalou na Petrobras e o mensalão. “Nada mais são do que modelos de apropriação da coisa pública, por partidos políticos, para usufruto próprio, mediante negociações nada republicanas. Portanto, estamos diante de outro esquema de corrupção cuja meteodologia é bastante conhecida de nossas autoridades.”

O líder do PSDB na Câmara,? Antonio Imbassahy (BA), acompanhou a exposição do correligionário e destacou a importância do documento para a oposição. “Ao apresentar esse relatório, vamos em direção ao resgate de uma das principais prerrogativas do Congresso, que é a investigação”, afirmou.

Também presente na reunião da CPI mista, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que o texto de Sampaio mostrou a complexidade da organização criminosa que se instalou no núcleo da petrolífera. “A Petrobras de grande orgulho nacional, até o governo do PT, se transformou hoje em uma grande vergonha internacional. E é urgente que os indiciamentos propostos pelo deputado Carlos Sampaio ocorram, que haja a substituição da diretoria da Petrobras até que seja comprovada, até eventualmente, a inocência dos seus membros”, declarou.

Recuo estratégico? - Pressionado pela avalanche de críticas que sofreu desde a semana passada, quando apresentou o relatório da CPI Mista da Petrobras sem indiciar ninguém e desconsiderando a gravidade da negociação em torno da refinaria de Pasadena, o deputado Marco Maia fez um recuo estratégico e apresentou algumas alterações em seu parecer.

Entre elas, o indiciamento de 52 suspeitos pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, entre outros. Antes de anunciar a inclusão desse detalhe no texto, o petista justificou que foi mal interpretado pela imprensa e por alguns colegas do Congresso. Baseado num parecer de um jurista, ele disse que não era necessário ter a palavra indiciamento para responsabilizar os comprovadamente envolvidos na operação criminosa.

O governista também concluiu que a aquisição de Pasadena causou prejuízo aos cofres públicos – versão contrária a que apresentou na semana passada. Em seu primeiro parecer, Maia afirmou que o rombo de US$ 792 milhões sofrido pela Petrobras com a negociação, e contabilizado pelo TCU, precisava “ser reavaliado, em virtude de ter sido baseado em cenário que deixou de considerar fatores importantes”.

O relator atribuiu a alteração a um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), enviado ? comissão na noite de terça-feira (16), que atesta o prejuízo na compra da refinaria.

O plenário da comissão deve decidir ainda nesta quarta-feira qual relatório será aprovado. Esta é a última reunião da CPI, que terminará automaticamente com o fim da atual legislatura.

(Reportagem: Luciana Bezerra/ Arte: Francisco Maia/ Foto: Alexssandro Loyola)

 

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Os Deputados aprovaram, em segundo turno, a Proposta de Emenda ? Constituição 434/14, da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), que garante aposentadoria integral ao servidor público que se aposentar por invalidez, independentemente do motivo. A matéria seguirá para o Senado.

O deputado Paulo Abi-Ackel destacou que “esta nova regra valerá para os servidores civis da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios independentemente de o acidente ter se dado no trabalho ou não. A invalidez levará o servidor a se aposentar com proventos integrais, em vez da proporcionalidade de contribuições feitas ? Previdência Social, tanto ao INSS, como ao regime próprio. Esta Emenda Constitucional corrigirá uma injustiça, além de reconhecer o valor e a dignidade da pessoa humana”, afirmou.

 

Aposentadoria  PEC
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Apresentado na sessão da CPI mista da Petrobras nessa quarta-feira ( 17), o relatório em separado, da oposição, pede que seja investigada a responsabilidade civil da presidente Dilma Rousseff sobre as irregularidades refinaria de Abreu e Lima (PE).

O pedido acontece em razão da omissão da então ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras na tomada de providências para proteger o patrimônio da companhia, como relatado pela revista Veja no final de novembro.

A revista mostrou que o ex-diretor Paulo Roberto Costa (Abastecimento) advertiu, em 2009, a então ministra sobre o TCU (Tribunal de Contas da União) ter indicado a interrupção de obras que abasteciam o Petrolão. A mensagem enviada pelo delator por e-mail teve como resultado a continuidade dos repasses a obras sob suspeição.

Dilma volta a ser citada no item sobre a aquisição da refinaria de Pasadena, assim como todo o conselho de administração da Petrobras. O autor do voto em separado, deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), propôs envio do relatório ao Ministério Público Federal (MPF) para que este responsabilize civil todos os integrantes da diretoria executiva, conselho fiscal e conselho de administração da estatal.

Sampaio pediu ainda o afastamento de todos os diretores da Petrobras e propôs o indiciamento da atual presidente da Petrobras, Graça Foster, e também do antigo ocupante do cargo, José Sérgio Gabrielli, pelo crime de falso testemunho. Pela mesma razão, outros diretores e ex-diretores da companhia, como Nestor Cerveró e José Carlos Cosenza, também são alvos de indiciamento.

Lava-jato
Em um resumo de 29 páginas lido, Sampaio pediu ainda que 58 parlamentares, servidores e empresários fossem indiciados, já que há um conjunto de provas levado ? CPMI que permite isso. Estes são apontados por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato, entre outros. Muitos deles já são réus na Justiça Federal, citados nas investigações da operação Lava-jato.

Na lista, estão o tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e novamente o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli. Também são citados políticos como o deputado André Vargas – que teve o mandato cassado – Luiz Argôlo, o ex-ministro das cidades Mário Negromonte, os ex-diretores e gerentes da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco – além do doleiro Alberto Youssef e da contadora Meire Poza.

Ministério Público
Carlos Sampaio pediu ainda que cópia do voto em separado da oposição seja encaminhada ao Ministério Público, para que sejam instaurados inquéritos policiais contra pessoas que tiveram nomes citados. A proposta é estimular o aprofundamento das investigações.

Entre os nomes estão os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), o ministro das Comunicações Paulo Bernardo, o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), além dos diretores e ex-dirigentes da Petrobras e relacionadas, como José Carlos Cosenza, Jorge Zelada e Sérgio Machado.

Do portal da Liderança do PSDB no Senado


 

Aécio CPMI
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As ações da Petrobras entraram nesta terça-feira, 16/12, ? em processo de liquidação. Antes que petistas mais exaltados vociferem dizendo que isso é problema do mercado financeiro ou de gente ávida por fazer dinheiro, é bom que fique claro que, com o derretimento do valor dos papéis, a sobrevivência da companhia está indo para o vinagre. A estatal corre risco de sumir do mapa.

As ações da empresa? caíram? quase 10% no pregão de ontem – foi a sexta queda seguida, acumulando 25% em uma semana – e bateram no nível mais baixo em mais de dez anos. Quando se consideram alguns outros parâmetros de avaliação, como a relação entre valor de mercado e patrimônio líquido, a Petrobras retrocedeu agora para o tamanho que tinha em? 1996. Onde está o fundo do poço?

A principal razão para a aversão de investidores ? s ações da companhia brasileira é a completa ausência de transparência nas informações e o mar de lama que se descobre maior a cada dia que passa. Na sexta-feira, a Petrobras adiou pela segunda vez em menos de um mês a divulgação do balanço relativo ao terceiro trimestre. Os administradores simplesmente não sabem dizer o tamanho do rombo que a corrupção deixou na contabilidade da empresa.

Desde o ápice de sua valorização, em maio de 2008, a Petrobras já perdeu R$ 610 bilhões em valor de mercado, segundo a consultoria? Economática. Em dólar, a ação da estatal caiu 62% desde setembro – num nível muito acima do de suas concorrentes, que também sofrem com a derrocada das cotações do petróleo mundo afora, mas não estão atoladas em corrupção.

A Petrobras já foi uma “blue chip”, jargão do mercado para as ações mais valiosas, de companhias de maior qualidade e confiabilidade. Desde que o PT apôs sua tarja vermelha aos negócios da petroleira, a empresa passou a afundar e hoje já começa a ser enquadrada na categoria de “junk bond”, ou seja, papéis de alto risco, podres mesmo.

O futuro da Petrobras é sombrio. A dívida da empresa continua subindo e já soma R$ 261 bilhões em termos líquidos. Isso significa que, desde 2007, o valor? multiplicou-se por dez. A? dívida bruta? alcança R$ 331 bilhões – é a maior do mundo. Em contrapartida, a produção da empresa, sua razão de existir, mal saiu do lugar, com alta de pouco mais de 18% em oito anos.

Sem divulgar seus resultados, a empresa pode ser obrigada a pagar mais R$ 50 bilhões em dívida que vence em 2015. Com um plano de investimentos mirabolante e com o acesso ao mercado de crédito praticamente bloqueado, a Petrobras pode chegar ao fim do ano que vem sem dinheiro em caixa. O fundo do poço pode estar chegando, tragando aquela que um dia já foi orgulho dos brasileiros e hoje tornou-se motivo de vergonha nacional.

(Análise do ITV)

16 12 2014

 

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"Estamos longe do final, mas, diante do que se esboça aqui, vocês podem entender um recado: essas pessoas, na verdade, roubaram o orgulho dos brasileiros", afirmou hoje o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, ao apresentar denúncia contra o esquema de corrupção na Petrobras.

Como consequência, a instabilidade na economia abre as portas para a disparada do Dólar ? que esteve a R$2,65 e fechou o dia cotado em R$2,64, maior patamar dos últimos nove anos.

A Oposição pedirá punição para os políticos.

 
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O governador Alberto Pinto Coelho acusou o governo federal de “descompromisso federativo” por não estar cumprindo o pactuado com estados e municípios.

“Há um descompromisso total com o que foi pactuado. Recursos não estão sendo repassado, criando dificuldades para governadores e prefeitos, muitos deles ameaçados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, exatamente por não receberem os recursos da União. Por exemplo, o Governo Federal deixou de repassar os recursos da Lei Kandir que representam, para Minas, perto de R$ 400 milhões. O governo federal que é uma das partes dos consórcios de saúde não entrega aos municípios a sua parte no consórcio com menos de cinco, seis meses de atraso. Estamos vendo aí gente que administra seu município com cuidado e respeitando as leis, ameaçada de punição porque o Governo Federal não cumpre o determinado em lei e aquilo que pactua”. Alberto revelou ainda que o Governo Federal não tem cumprido nem mesmo com a liberação de financiamentos contratados. “O Banco do Brasil deve ao governo de Minas R$ 1,079 bilhão de operações de crédito. A instituição está retendo os recursos. Entramos com uma ação para que o banco libere os recursos e, liminarmente, a Justiça determinou que a instituição faça os repasses em cinco dias. Estamos aguardando o cumprimento da determinação judicial. O BNDES também não está cumprindo os contratos com o governo mineiro. Temos com a instituição uma operação de crédito no valor de R$ 80 milhões dos quais recebemos R$ 46 milhões e o banco já avisou que não tem dinheiro para honrar o restante do compromisso”.

Para o deputado federal Paulo Abi-Ackel, o governador de Minas tem todo o direito, e também o dever, de proteger as finanças do Estado recorrendo ? Justiça para garantir as verbas que pertencem ao povo mineiro.

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Governador de Minas Gerais Alberto Pinto Coelho
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Aposentadoria  PEC

A Câmara aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, a PEC 170, que garante aposentadoria integral ao servidor público que se aposentar por invalidez. Essa proposta de emenda ? Constituição é de autoria da deputada Andréia Zito, do PSDB. A matéria ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara.

Para o deputado Paulo Abi-Ackel, essa proposta, até pela sua unanimidade na aprovação, "faz jus ao que merece o trabalhador brasileiro, seja ele da iniciativa pública ou privada".

Para o parlamentar, não é justo que na hora em que mais necessitará de recursos para manter a sobrevivência de sua Família e a própria, que o servidor tenha cortes em seus proventos, nesse caso, a aposentadoria.

 
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19 11 2014 DPPA discurso CMO

O Deputado Paulo Abi-Ackel, foi ? Tribuna da Câmara, nesta quinta-feira dia 10/12, para falar da ação absurda do atual governo ao utilizar o suado dinheiro dos brasileiros, arrecadado através de altos impostos, sem o menor critério. Abaixo um resumo do seu pronunciamento, onde lista as obras e as empreiteiras que as realizaram e o valor da verba utilizada, saída diretamente do BNDES.

Enquanto o cidadão brasileiro sofre com os graves problemas de infraestrutura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem financiado obras em diversos países ao redor do mundo. Desde 2006, o total de empréstimos do Tesouro ao BNDES saltou de R$ 9,9 bilhões — 0,4% do PIB — para R$ 414 bilhões — 8,4% do PIB. Isso seria muito bom, se fosse para investimentos no Brasil.

Graças ? ação vigilante do Ministério Público Federal foram reveladas informações sobre uma lista com mais de 2.000 empréstimos concedidos pelo banco para construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.

O quantitativo desses empréstimos já seria suficiente para que o Parlamento, no exercício de sua função constitucional de fiscalizar exigisse explicações da presidente Dilma. Mas o mais absurdo encontra se na falta de transparência na definição dos critérios que o BNDES usa para escolher os agraciados pelos empréstimos. As obras financiadas ocorrem em países sem expressão comercial para o Brasil. Isto deixa clara a tendência político ideológico na escolha.

Outro indicio de irregularidade está nos juros abaixo do mercado que o banco concede ? s empresas. O BNDES capta dinheiro emitindo títulos públicos, com base na taxa Selic (11% ao ano), e empresta a 6%. Só no ano de 2014 o prejuízo foi de mais de R$ 20,7 bilhões, pagos pelo banco, tirado dos impostos pagos pelos contribuintes brasileiros.

Só para citar algumas das obras que receberam investimentos financiados por recursos dos brasileiros.

1) Porto de Mariel (Cuba), o Valor da obra – US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte do BNDES) e a Empresa responsável – Odebrecht
2) Hidrelétrica de San Francisco (Equador), o Valor da obra – US$ 243 milhões, a Empresa responsável – Odebrecht.
3) Hidrelétrica Manduriacu (Equador), o Valor da obra – US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por parte do BNDES), a Empresa responsável – Odebrecht.
4) Hidroelétrica de Chaglla (Peru), o Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte do BNDES), a Empresa responsável – Odebrecht.
5) Metrô Cidade do Panamá (Panamá), Valor da obra – US$ 1 bilhão, a Empresa responsável – Odebrecht
6) Autopista Madden-Colón (Panamá), o Valor da obra – US$ 152,8 milhões, a Empresa responsável – Odebrecht
7) Aqueduto de Chaco (Argentina), o Valor da obra – US$ 180 milhões do BNDES e a Empresa responsável – OAS
8) Soterramento do Ferrocarril Sarmiento (Argentina), o Valor – US$ 1,5 bilhões do BNDES e a Empresa responsável – Odebrecht.
9) Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela), o Valor da obra – US$ 732 milhões e a Empresa responsável – Odebrecht
10) Segunda ponte sobre o rio Orinoco (Venezuela), o Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 300 milhões por parte do BNDES) e a Empresa responsável – Odebrecht.
11) Barragem de Moamba Major (Moçambique), o Valor da obra – US$ 460 milhões (US$ 350 milhões por parte do BNDES) e a Empresa responsável – Andrade Gutierrez.
12) Aeroporto de Nacala (Moçambique), Valor da obra – US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do BNDES) e a Empresa responsável – Odebrecht.
13) BRT da capital Maputo (Moçambique), Valor da obra – US$ 220 milhões (US$ 180 milhões por parte do BNDES) e a Empresa responsável – Odebrecht
14) Hidrelétrica de Tumarín (Nicarágua), o Valor da obra – US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões) e a Empresa responsável – Queiroz Galvão.
15) Projeto Hacia el Norte – Rurrenabaque-El-Chorro (Bolívia), o Valor da obra – US$ 199 milhões e a Empresa responsável – Queiroz Galvão.
16) Exportação de 127 ônibus (Colômbia), o Valor – US$ 26,8 milhões e a Empresa responsável – San Marino.
17) Exportação de 20 aviões (Argentina), o Valor – US$ 595 milhões e a Empresa responsável – Embraer.
18) Abastecimento de água da capital peruana – Projeto Bayovar (Peru), o Valor – Não informado e a Empresa responsável – Andrade Gutierrez.
19) Renovação da rede de gasodutos em Montevideo (Uruguai), o Valor – Não informado, e a Empresa responsável – OAS.
20) Via Expressa Luanda/Kifangondo, Valor – Não informado e a Empresa responsável – Queiroz Galvão
Como estes existem mais de 3000 empréstimos concedidos pelo BNDES no período de 2009-2014. Conforme mencionado acima, o banco não fornece os valores… Ainda.

Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=pzqq86Zv5Pg

AI em 10 12 2014
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Durante mais de 18 horas, entre a quarta feira e a madrugada de quinta-feira (04 e 05/12), as lideranças do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, em oposição ao governo, lideraram os debates no Congresso Nacional contra o PLN 36 – Projeto da Anistia, e o decreto autoritário da Presidência que libera um “bônus” no pagamento das emendas parlamentares, para quem votar com o governo.

Líderes como o senador Aécio Neves; o líder do PSDB, Antônio Imbassahy; do DEM, José Agripino Maia, dentre eles o Deputado Paulo Abi-Ackel e tantos outros deputados de destaque na oposição, capitanearam os debates numa luta intensa em favor dos princípios que regem uma democracia e o respeito ? s leis em vigor.

Acima, os destaques da repercussão nas matérias dos sites G1.com, Folha e UOL, e Estadão.
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O depoimento de Paulo Roberto Costa dado ao Congresso (03 12 14) é uma aula sobre no que se transformou o Brasil no governo petista. É um resumo, provavelmente ainda tímido, das entranhas de organizações criminosas que estão agindo no país.

Entre os pontos mais relevantes do que o ex-diretor da Petrobras disse, está a afirmação de que a roubalheira não é exclusiva da estatal, é generalizada e espalha-se “pelo país inteiro”: rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas etc, etc, etc. Ele sabe o que diz: durante oito anos, ocupou o cargo na alta direção da companhia.

Tanto Costa quanto Nestor Cerveró, que fizeram uma acareação na CPI, reiteraram a afirmação de que a ruinosa aquisição da refinaria de Pasadena, nos EUA, só se deu com total aprovação do conselho de administração da Petrobras presidido por Dilma Rousseff. O TCU já concluiu que o negócio causou prejuízo de R$ 792 milhões aos cofres públicos.

Metade da diretoria que comandou a Petrobras até 2012 é alvo de investigações. Dos seis ex-diretores, dois estão presos – ontem um deles recebeu permissão para sair. É toda esta cadeia lesiva ao interesse público que precisa ser exemplarmente punida, chegando aos mais altos graus da hierarquia que conseguir.

Estamos diante de algo para estarrecer qualquer um. Mas o que o governo petista tem feito é tentar transformar o escândalo da Petrobras numa malvadeza exclusiva das empresas que prestavam serviços ? estatal. Busca reduzir a roubalheira a uma formação de cartel por parte de empreiteiras para lesar o Estado.

A tese nasceu de próceres do PT e tornou-se versão oficial pela boca do presidente do Cade, que, numa entrevista publicada ontem pela Folha de S.Paulo, promete punição rigorosa aos cartéis. Alto lá! Não é disso que se trata; não é só disso que se trata. O que está em ação carcomendo nossas instituições é algo muito maior.

O esquema é claro: de um lado, corruptores dispostos a manter e ampliar a qualquer custo seus negócios com o Estado. De outro, agentes públicos a serviço de interesses partidários e partidos políticos dedicados a financiar sua perpetuação no poder. Em síntese, a fome e a vontade de comer juntos.

Os desvios podem ter chegado a R$ 23,7 bilhões, segundo estimativa oficial feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Beneficiaram principalmente o PT, que ficava com 2/3 de tudo o que se roubava, dezenas de parlamentares aí incluídos.

No mais recente ranking da Transparência Internacional, o Brasil aparece como o 69° país com maior percepção de corrupção numa lista formada por 175 nações. Diante deste estado de coisas, o PT ainda acha ruim quando se constata que a eleição presidencial foi vencida por uma organização criminosa…

(Análise do ITV)
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