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Texto já passou pelo Senado e seguirá para promulgação. Proposta estabelece a execução obrigatória das emendas parlamentares ao orçamento até o limite de 1,2% da receita corrente líquida; e um percentual mínimo de investimento em ações e serviços públicos de saúde. Metade do valor das emendas deverá ser aplicada no setor.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (10), em segundo turno, a proposta de emenda ? Constituição do orçamento impositivo (PEC 358/13). A proposta, aprovada por 452 votos a 18 e 1 abstenção, estabelece a execução obrigatória das emendas parlamentares ao orçamento até o limite de 1,2% da? receita corrente líquida? (RCL) realizada no ano anterior. Para 2015, isso significaria R$ 9,69 bilhões em emendas. A matéria vai ? promulgação.
As emendas parlamentares individuais são recursos previstos no orçamento a que cada deputado e senador têm direito. Eles direcionam o dinheiro das emendas para obras, como construção de pontes e postos de saúde, em geral nas suas bases eleitorais.
Segundo a PEC, metade do valor dessas emendas deverá ser aplicada em saúde, inclusive no custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não poderá servir para o pagamento de pessoal ou de encargos sociais.
O texto também estabelece um percentual mínimo de investimento em ações e serviços públicos de saúde pela União, a ser alcançado ao longo de cinco anos a partir do ano subsequente ao da promulgação da PEC.
O orçamento impositivo já é realidade por meio das leis de diretrizes orçamentárias (LDOs) de 2014 e de 2015 em razão de acordo político para aprovação do texto do Senado.
Proposta prioritária
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ressaltou que, com o orçamento impositivo, o Executivo não poderá mais condicionar a liberação dos recursos de emendas ? votação de propostas de interesse do governo. "Não é desse governo, não. Todos os governos fizeram isso. Isso acaba com uma prática, que vai ser enterrada a partir de agora, que é a prática de os parlamentares ficarem reféns de liberação de emendas", afirmou.
Para Cunha, a aprovação da proposta é um mérito do esforço dos parlamentares, que mantiveram quórum alto durante a sessão. “Pretendemos, ainda nesta? legislatura, estender o orçamento impositivo ? s emendas de bancada”, afirmou, lembrando a atuação do? ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves em defesa da PEC. Alves compareceu ? Câmara nesta terça-feira para acompanhar a sessão.
Gastos com saúde
A destinação de parte dos recursos para a saúde foi incluída pelos senadores conforme acordo fechado na Câmara quando da primeira votação na Casa. A ideia inicial dos deputados era de 40%, mas acabaram vingando os 50%, defendidos pelo governo, com aumento do total da receita corrente líquida para as emendas, que passou de 1% na primeira versão para 1,2%.
O deputado Edio Lopes (PMDB-RR) foi relator da proposta na comissão especial que analisou o tema.
Créditos: Agência Câmara de Notícias
Reportagem – Eduardo Piovesan e Paula Bittar
Edição – Pierre Triboli
06.02.2015
https://www.youtube.com/watch?v=FZVgkKxEsPg
É dever da Câmara dos Deputados aprovar o Orçamento impositivo. Pois, o orçamento impositivo é uma das mais importantes contribuições para o exercício da cidadania, por meio de uma participação mais ampla e efetiva dos parlamentares e das organizações da sociedade civil na definição de suas escolhas políticas e no acompanhamento e controle da aplicação dos recursos públicos.
https://www.youtube.com/watch?v=H82JF3ICPFI
Cada dia o Brasil fica mais assustado com as contradições da presidente Dilma. Por último, em reunião com blogueiros, chegou ao absurdo de afirmar que "o desvio de 88 bilhões foi pelo bem do povo brasileiro, que agora tem o que comer e os mais pobres estão entrando na universidade". Essa afirmação chega a beira da insanidade de adotar a afirmativa baseada no perverso "os fins justificam os meios", como diretriz de ação política.
https://www.youtube.com/watch?v=ImQvcEWUMrE
A oposição, revigorada pelas urnas, mostra sua força e seu poder de articulação, ao conseguir apresentar o pedido de CPI da Petrobrás, nessa terça feira, 3, com mais de 180 assinaturas de Parlamentares dos vários partidos na Câmara dos Deputados. Fiscalizar o Executivo é uma das funções principais do Parlamento e a Oposição cumprirá esta obrigação garantida nas urnas, na última eleição, por mais de 51 milhões de brasileiros.