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Lula acha que é “babaquice” querer que seu partido cumpra o que prometeu, como construir
redes de metrô para melhorar a locomoção das pessoas nos grandes centros. Deve achar
babaquice também exigir educação e saúde pública de qualidade, segurança para ir e vir. Em
declarações desta natureza, o líder petista acaba revelando a visão que tem do papel que cabe
a um governante: povo, para Lula e o PT, só serve para dar voto. Direitos, não tem.
*
Com Dilma Rousseff perdendo força na corrida eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva tem voltado a
ocupar mais espaço e se dedicado a agitar a militância petista. Tais ocasiões, cada vez mais
comuns, demonstram o desespero que lhes assombra. Mas são valiosas por revelar a forma
com que o petismo enxerga o papel que um governo deve desempenhar na vida das pessoas.
A reflexão vem a propósito de mais uma das declarações abjetas dadas pelo ex-presidente.
Desta vez, na sexta-feira passada, ele discorreu acerca das melhorias que o governo dele e de
sua pupila prometeram aos brasileiros e não entregaram. No caso específico, a ligação dos
estádios da Copa ? s redes de metrô.
Em encontro com blogueiros pagos pelo governo para falar bem do governo, Lula saiu-se com
esta: “Nós nunca reclamamos de ir a pé [ao estádio]. Vai a pé, vai descalço, vai de bicicleta, vai
de jumento, vai de qualquer coisa. A gente está preocupado? Ah não, porque agora tem de ter
metrô até dentro do estádio. Que babaquice que é essa?”
Lula parece insuperável no seu estoque de declarações jocosas. Não fosse um líder tão
popular, já seria tratado por muito mais gente com o escárnio e a condenação que merece
quando afirma coisas assim.
Mas a “quase lógica” de Lula – como uma pesquisadora definiu seus discursos nonsense numa
ocasião – é preciosa para demonstrar que o povo só ocupa lugar destacado no discurso petista
como fonte de voto. Direitos, não tem.
O petista não disse o que disse ? toa. Disse porque, de fato, não acha que seja importante os
cidadãos, seja para ir ao estádio ver seu time jogar ou para locomoverem-se diariamente para
trabalhar, dispor de transporte digno e de qualidade. Se o governo prometeu e não cumpriu,
como é a tônica das gestões petistas, dane-se: “Vai de jumento”.
Como pode um líder político com tamanha desonestidade e desrespeito pretender ainda
manter seu grupo no comando do país? Como um partido que trata seus compromissos desta
forma pode querer que milhões de brasileiros lhe garantam o voto que, pelo jeito, só serve
mesmo é para manter abertas as portas de milhares de boquinhas no aparato do Estado?
É perda de tempo rebater Lula apenas com alegações racionais, dados objetivos, honestidade
de argumentação. Mas, só para registro, das 12 cidades-sedes da Copa, apenas três têm
estações de metrô próximas a estádios. Em duas delas, havia previsão de construção, mas
foram adiadas, talvez para as calendas. Em síntese, somente 10% das obras de mobilidade
urbana associadas ? Copa estão prontas. 2/2
Em resposta, o governo da presidente Dilma prepara mais uma campanha publicitária
milionária para tentar convencer os cada vez mais incrédulos brasileiros de que a promoção da
Copa pelo Brasil está valendo a pena. Competência para isso, os petista têm de sobra. Mas
legado que é bom, o torneio até agora não deixou quase nenhum.
Na semana passada, a Folha de S.Paulo publicou levantamento sobre as 167 obras e ações
previstas para o campeonato de futebol. Faltando menos de um mês para o início do evento,
só 68 estão prontas, ou seja, menos da metade. Outras 88 (53%) ainda estão incompletas ou
ficarão para depois da Copa. Onze obras – cerca de 7% – foram simplesmente abandonadas e
não sairão do papel
A Copa e seu legado inexistente acabam sendo um microcosmo do que acontece no país em
geral nestes últimos anos. As promessas são muitas e vistosas. As realizações são parcas e, não
raro, decepcionantes. São obras e intervenções há muito aguardadas, mas que nunca chegam;
são serviços pessimamente prestados, sem perspectiva de melhora.
É possível que Luiz Inácio Lula da Silva também considere “babaquice” os brasileiros
reclamarem atendimentos decentes nos hospitais públicos, pedirem educação que lhes
permita sonhar com um futuro menos penoso e segurança para dormir em paz e não ter o
filho subtraído pelo crime.
São todos direitos de cidadãos que pagam seus impostos, cumprem suas obrigações,
desempenham seu trabalho honesto, cuidam de suas famílias. Labutam, enfim, e tentam
dignamente construir um amanhã melhor para si e para a comunidade. Declarações como a
que Lula deu são um soco no estômago do orgulho desta nossa gente.
Há, sim, muita babaquice no país: em governantes que veem as demandas da população com
tanto desdém, que encaram as promessas que fazem com tamanho descompromisso, que
enxergam o poder como mero meio de vida. O que as pessoas mais querem são líderes que
cuidem bem e zelem por elas. Com a dignidade e o respeito que merecem. Lula e o PT,
certamente, não dispõem destes atributos.
O deputado Paulo Abi-Ackel reuniu-se com representantes do sistema carcerário dos municípios de Unaí, Paracatu e João Pinheiro. Na oportunidade foi discutida a reforma do presídio de Unaí e o projeto de aumento da penitenciária do Agostinho de Oliveira.
Segundo o diretor geral da unidade, Paulo Henrique Pereira, a duplicação da capacidade da penitenciária e a transferência do presídio para o mesmo local estão em desacordo com a Lei de Execuções Penais e causa dificuldade ao trabalho de advogados, oficiais de Justiça e também aos parentes dos presos, uma vez que o presídio fica a 36 quilômetros de distância da cidade de Unaí.
Também se tratou da superlotação do presídio de Paracatu, que tem capacidade para 135 presos e hoje conta com 328 internos e da necessidade mão de obra na unidade de João Pinheiro. Outro tema discutido foi a possível demissão de agentes penitenciários não efetivos, em função da posse de servidores concursados. O vereador Eugênio Ferreira, que também é agentes penitenciários, reivindica a permanência de alguns dos contratados por cerca de mais cinco anos até aposentadoria.
Estavam presentes o diretor geral do presídio de João Pinheiro, Leomar Braz da Silva, o diretor geral da Penitenciária de Unaí, Paulo Henrique Pereira, o diretor geral do Presídio de Unaí, Glauton Pereira da Silva, o diretor geral do presídio de Paracatu, o presidente da Associação dos Servidores do Sistema Prisional, Paulo César Prudênci, o agente penitenciário Genivaldo Brunellie e o vereador Eugênio Ferreira, que também é agente penitenciário.
O deputado Paulo Abi-Ackel participou do Encontro? da Aliança Suprapartidária em Defesa dos Interesses de Minas – “Todos por Minas”- que serviu para o lançamento do nome do deputado Dinis Pinheiro, como pré-candidato a vice-governador de Minas Gerais, na chapa tucana.
“Temos um só objetivo, ver encerrado esse governo que tão mal está fazendo ao Brasil. Essa é uma festa partidária que me enche de alegria”, disse o deputado.
Abi-Ackel ressaltou, ainda, que vai participar da caminhada que garantirá a vitória do senador Aécio Neves.
Um dos motes mais frequentes do discurso governista é dizer que hoje o país é mais? bem administrado e próspero do que no passado. Por esta versão, as gestões petistas se? especializaram em bem planejar, bem executar e produzir benefícios de montão para os? cidadãos brasileiros. Alguém, com mínima isenção, é capaz de concordar? No dia a dia, acumulam-se os casos de má gestão, de desperdício de recursos públicos, de? suspeitas de interesses escusos pagos com dinheiro do contribuinte brasileiro. Para o PT, bom? planejamento deve ser isto: uma forma de produzir fontes caudalosas de receita para financiar? a perpetuação de seu projeto de poder. Os exemplos escabrosos se sucedem. A Petrobras comandada pelos petistas é uma fonte? inesgotável deles. Como se não bastassem os ruinosos negócios em que se meteu no exterior,? em especial em Pasadena e Okinawa, surgem agora também suspeitas envolvendo refinarias? menores na região Sul do país. Segundo O Estado de S. Paulo, são “mini-Pasadenas”. Em dezembro de 2009, a Petrobrás? comprou 50% da usina de biocombustíveis de Marialva, no Paraná, por R$ 55 milhões. Apenas? dois meses antes, a mesma unidade fora adquirida inteirinha por R$ 37 milhões pelo grupo? privado que a revendeu ? estatal. Ou seja, trata-se de uma suspeita de sobrepreço de quase? 200%. Recorde-se o que ocorreu em Pasadena, numa transação aprovada por Dilma Rousseff? enquanto presidia o conselho de administração da Petrobras. A empresa pagou US$ 1,2 bilhão? – valor que, com gastos subsequentes, encostou depois em US$ 2 bilhões – por uma refinaria? que havia sido adquirida meses antes por um grupo belga por US$ 42,5 milhões. Mas, se há história realmente cabeluda, é a que envolve a Abreu e Lima. Orçada inicialmente? em R$ 4 bilhões, já tem seus custos beirando R$ 40 bilhões – e nenhuma gota de combustível? produzida até hoje. A operação tornou a refinaria a mais cara já feita em todo o mundo, num? exemplo eloquente de como funciona o bem planejar petista. Com base nas atas das reuniões do conselho de administração da empresa, até hoje inéditas,? o Valor Econômico reconstruiu a trajetória do empreendimento, a temeridade das decisões? tomadas e o grau de improviso e malversação de dinheiro público que cerca o investimento? em marcha em Pernambuco. Para começar, a obra da refinaria foi iniciada sem que houvesse sequer um estudo de? viabilidade técnica. Um empréstimo de mais de R$ 10 bilhões foi tomado junto ao BNDES com? base apenas num “plano básico” de construção da refinaria, que previa a participação dos? bolivarianos da Venezuela como sócios – em 2013, eles oficializaram o beiço e pularam fora do? negócio de vez. Em consequência, foram feitos 150 termos aditivos aos contratos de construção da Abreu e? Lima. Houve casos em que contratos de mais de R$ 1 bilhão com uma única empresa – não por? coincidência enredada nas falcatruas investigadas na Operação Lava Jato da Polícia Federal –? foram aprovados de uma só tacada. O mais estranho é que, com tanta sujeira para investigar, a tropa de choque governista no? Senado prefira concentrar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito recém-instalada? em fatos que remontam há mais de uma década. Será esta a forma de bem planejar de que o? petismo tanto se orgulha? A verdade é que quase tudo no governo do PT recende a improviso, cheira a tramoia,? transparece desonestidade. Anteontem, Dilma Rousseff até ensaiou um mea culpa em relação? a outra das grosseiras barbeiragens das gestões petistas: a transposição do São Francisco. Está? devendo, contudo, uma confissão de culpa inteira pelo monte de lambanças que seu partido? comete no comando do país.
Cotia (SP) -? Acompanhado pelas principais lideranças tucanas como os ex-governadores José Serra e Alberto Goldman, o líder no Senado Aloysio Nunes e outros nomes, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, destacou a unidade do partido e afirmou que a legenda está preparada para fazer as mudanças necessárias ao Brasil.
“A unidade é o nosso mais valioso combustível. Nós, tucanos, temos que andar de cabeça erguida, orgulhosos do nosso passado e conscientes de que o PSDB tem coragem para fazer as reformas que o Brasil precisa”, disse o pré-candidato do PSDB ? Presidência da República a um público de cerca de 1.500 pessoas que lotou o Centro Cultural Wurth, na cidade de Cotia, nesta sexta-feira (16/05). O encontro reuniu militantes tucanos da região Sudoeste da Grande São Paulo.
Aécio definiu o ex-governador José Serra como “um dos mais completos homens públicos do Brasil”, afirmou e lembrou os avanços ocorridos na saúde durante a gestão do ministro José Serra, em oposição ao que ocorre hoje com o agravamento da crise na área.
As falhas petistas, destacou Aécio, estendem-se a outras áreas da gestão pública. “O PT perdeu a capacidade de construir um projeto transformador para o Brasil”, disse. Entre os diversos problemas que o PT deixará ao país, segundo Aécio, está o “cemitério de obras inacabadas” e “um baixíssimo padrão ético”. “O Brasil precisa mudar, iniciar um novo e virtuoso ciclo”, destacou.
Aécio citou que o Brasil vive um “momento especial”. Segundo o senador, os brasileiros farão, em outubro, uma escolha entre dois modelos de país: um marcado pelo aparelhamento do Estado, que poucos resultados positivos trouxe ao Brasil, e outro baseado na meritocracia e no alcance de metas.
“O que pretendemos para o país é algo que não será feito por um salvador da pátria. A política é uma atividade que precisa ser realizada de forma solidária”, indicou Aécio.
Participaram também da reunião os deputados federais Silvio Torres (SP), Bruna Furlan (SP) e José Aníbal (SP), os deputados estaduais paulistas João Caramez, Orlando Morando, Marcos Zerbini, Bruno Covas e Ramalho da Construção, além do prefeito de Cotia, Carlão Camargo, entre outras lideranças tucanas.