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A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, no caso da posse dos suplentes da coligação nesta quarta-feira, 17, não só confirma a interpretação correta da Câmara dos Deputados como também respalda a vontade dos eleitores de presidir essa questão.
Na avaliação do deputado Paulo Abi-Ackel, a decisão do Lewandowski veio em boa hora. “Receber essa notícia num momento em que se retomam os debates sobre a Reforma Politica no Congresso Nacional é sinal de que estamos no caminho certo e teremos muito trabalho pela frente”, ponderou.
O ministro negou o pedido de liminar apresentado por Wagner da Silva Guimarães (PMDB), que queria ser empossado como primeiro suplente do partido no lugar de Thiago Peixoto (PMDB-GO), licenciado para assumir a Secretaria de Educação de Goiás. A decisão manteve a deputada federal a (suplente de coligação) Marina Santanna (PT-GO).
Novo empasse
A decisão do ministro Ricardo Lewandowski ainda não é definitiva. Nessa sexta-feira, 18, o ministro Marco Aurélio, que tem um entendimento diferente, encaminhou pedido de providências ao presidente da Corte, Cezar Peluso, e ao Ministério Público Federal contra a resistência da Câmara dos Deputados em dar posse aos suplentes do partido e não da coligação.
O deputado Paulo Abi-Ackel quer aumentar a proteção dos menores e de todos os que dependem de pensão alimentícia para o provimento de sua subsistência. Por meio de projeto de lei apresentado nesta quarta-feira, 16, o parlamentar propôs que os dados do inadimplente sejam incluídos nos Serviços de Proteção ao Crédito (SPC).
Na avaliação do deputado, seria uma forma de cobrar o débito e de coibir o atraso no pagamento da obrigação. “A medida pode vir a contribuir para que o débito seja quitado antes da necessidade de prisão, medida que impõe um trauma adicional ao alimentado”, explicou.
O projeto acrescenta ? Lei nº 5.478, de 25 de julho de 1968, que regulamenta a ação de alimentos, o art. 24-A para dispor sobre a inclusão, em serviços de proteção ao crédito, daquele que deixar, sem justo motivo, de pagar a pensão alimentícia judicialmente fixada.
(foto: Agência Edson Castencio)
O líder da Minoria, deputado Paulo Abi-Ackel, apresentou requerimento de informação solicitando que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) explique ao Congresso Nacional as razões da prorrogação do imposto que onera as contas de energia elétrica entre dois a três por cento.
Esse imposto chamado de Reserva Global de Reversão (RGR) deixaria de incidir sobre as contas de luz em 1º de janeiro deste ano, mas a Medida Provisória 517 do governo pretende prorrogar o encargo por mais 25 anos.
Segundo o deputado Paulo Abi-Ackel, membro da Comissão de Minas e Energia, havia uma expectativa positiva da sociedade brasileira em relação ao fim do RGR e, consequentemente, sobre o rebatimento no preço da energia elétrica.
“Não encontramos no texto da MP 517 nenhuma menção sobre os efeitos que a prorrogação no custo da energia elétrica trará ao povo brasileiro. É essa informação que está faltando e, por isso, apresentei o requerimento”.
O documento solicita ao diretor geral da ANEEL, Dr. Nelson Hubner, esclarecimento sobre a manutenção do encargo previsto na MP 517, artigo 16.